África do Sul, integrante do BRICS, decide denunciar Netanyahu no Tribunal Penal Internacional
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Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, enfatizou o compromisso inabalável da África do Sul com a causa palestina
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247 – O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, expressou veementemente sua preocupação com o que chamou de "crime de guerra" durante um recente suposto ataque israelense ao hospital palestino al-Shifa em Gaza. Durante sua visita oficial ao Qatar, Ramaphosa convocou a comunidade internacional a pressionar o governo israelense por um cessar-fogo imediato e pediu uma investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre as ações de Israel no enclave palestino."É necessário que o mundo inteiro se levante e apele ao Governo israelita para um cessar-fogo, para parar o que está a acontecer, e queremos que o TPI investigue e que sejam tomadas medidas legais a nível global", afirmou Ramaphosa, destacando a gravidade da situação.Durante sua primeira visita oficial a Doha, o presidente sul-africano enfatizou o compromisso inabalável da África do Sul com a causa palestina, indicando que o apoio irá além do âmbito político, tornando-se uma iniciativa prática. Pretória planeja enviar ajuda humanitária para os palestinos em Gaza, como parte desse compromisso.Além das questões relacionadas ao conflito em Gaza, a visita de Ramaphosa ao Qatar visa fortalecer as relações econômicas e de investimento entre os dois países. As áreas de comércio, indústria, agricultura, defesa e energia são destacadas como focos de interesse mútuo, conforme anunciado pela Presidência da República sul-africana. A África do Sul, já sendo um investidor significativo no Qatar, especialmente no setor petroquímico por meio da empresa sul-africana SASOL, destaca-se com um investimento total de aproximadamente 8,7 mil milhões de dólares (cerca de oito mil milhões de euros).O presidente Ramaphosa busca, assim, um consenso global para responsabilizar Israel perante o TPI, enquanto simultaneamente reforça laços econômicos e de investimento com o Qatar.