A seleção brasileira decepcionou mais uma vez nas Eliminatórias da Copa, após perder para a Argentina em pleno Maracanã.
Agora são três derrotas consecutivas, ficando apenas na sexta posição na tabela. Com isso, o Brasil terminou 2023 de maneira melancólica, com cinco derrotas, um empate e apenas duas vitórias. O que pode ser considerado um dos piores anos da história para esta camisa.
Mas e agora, qual será o destino da seleção brasileira? Fernando Diniz continua? Carlo Ancelotti assumirá a equipe para a Copa América? Existe alguma chance da amarelinha ficar fora da Copa do Mundo? Siga o artigo e veja o que acontecerá com a amarelinha.
Panorama atual das eliminatórias da copa
O Brasil teve um dos piores inícios de Eliminatórias da Copa de sua história. Apesar de duas vitórias, nas primeiras duas rodadas, a seleção teve muita dificuldade para conseguir seguir esta toada. Por isso, agora ocupa apenas a sexta colocação na tabela de classificação.
Desempenho recente da seleção brasileira
A decepção que a seleção brasileira tem causado para o torcedor é grande, afastando ainda mais seus aficionados. É claro que a amarelinha já não é a mesma que antes, quando levava seus milhões de brasileiros a torcer pela equipe. A desanimação é grande e com o péssimo 2023 isso ficou ainda mais evidente.
Ao todo, no ano são oito partidas disputadas, com duas vitórias, um empate e cinco derrotas. Além disso, o Brasil conseguiu, pela primeira vez, perder jogos nas Eliminatórias da Copa para Uruguai e Colômbia. E para coroar a má fase, a seleção ainda perdeu para a Argentina, em casa, pela primeira vez na história da competição.
Análise do desempenho dos jogadores nas eliminatórias
Por conta de um dos anos mais terríveis de sua história, não há um jogador que se salve de críticas na seleção brasileira. As principais estrelas do time Neymar e Vini Jr. não conseguem ter o impacto necessário no time. Além disso, ambos estão lesionados, sendo que o camisa 10 deve ficar de fora até o final do ano que vem (perdendo a Copa América).
Destaques individuais nas partidas
Neste tópico, é preciso salientar que os destaques individuais são, em sua maioria, negativos. Começando pelo gol, Alisson e Éderson não podem ser considerados culpados, já que o problema está na sua linha defensiva. Isso porque o zagueiro Marquinhos não rende como antes, fazendo os torcedores pensarem que não serve mais para a equipe.
Além dele, a seleção brasileira não encontra laterais de confiança. Seja na direita ou na esquerda, não há um nome que seja unanimidade na seleção, deixando as pontas expostas e sem conseguir chegar bem à frente. Na volância, também, Casemiro parece ter sido preterido, até por conta do seu mau começo de temporada no Manchester United.
No meio campo, o Brasil não consegue criar. Aquele que foi um dia o futebol mais criativo do mundo, com improviso e habilidade perdeu seu brilho nas Eliminatórias da Copa. Atualmente, não há um jogador que faça essa função de municiar os atacantes, sendo necessário o uso de Neymar e Rodrygo.
Por fim, o ataque da seleção é um poço sem fundo de inefetividade. Existem bons jogadores, que mostram seu potencial em seus clubes, como Gabriel Martinelli, Gabriel Jesus, Raphinha e Vini Jr. Mas, na seleção parece que nada funciona.
Avaliação das opções táticas do técnico
O problema da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa também passa pela gestão caótica da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Isso porque já era prevista a saída de Tite antes mesmo do início da Copa do Mundo de 2022. Sabendo disso, o presidente da CBF, Ednaldo Pereira teve muito tempo para escolher um novo nome.
Ao contrário do que deviam ter feito, optaram por colocar Fernando Diniz como interino, à espera de Carlo Ancelotti para 2024. Porém, as ideias de Diniz precisam de tempo para serem implementadas, por um treinador que não tem a experiência necessária. Com isso, o time ficou jogado às traças, com um esquema tático que deveria privilegiar o ataque, mas que não produz quase nada.
Rivalidades e desafios enfrentados
O Brasil, além de ter feito um dos piores anos de sua história, ainda teve que lidar com duas derrotas duras contra grandes rivais. Primeiramente, contra o Uruguai, a seleção brasileira foi completamente dominada e derrotada por 2 a 0. Depois, uma derrota ainda mais acachapante.
Contra a Argentina, no Maracanã, o jogo foi marcado por cenas lamentáveis protagonizadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro e torcedores argentinos nas arquibancadas. Após um desentendimento entre brasileiros e argentinos, a PMRJ entrou em ação para conter os ânimos e acabou entrando em confronto com os estrangeiros.
Nesta confusão, oito torcedores foram presos e dois ficaram feridos. Durante o confronto, os jogadores da Argentina tentaram argumentar para que a violência cessasse e ameaçaram abandonar a partida. Com os ânimos acalmados, a partida começou com 30 minutos de atraso.
Dentro de campo um jogo muito disputado, com uma seleção brasileira bastante faltosa e pilhada. As grandes chances apareceram apenas no segundo tempo, quando Gabriel Martinelli perdeu um gol cara a cara com Dibu Martínez e em seguida a Argentina conseguiu seu gol com Otamendi, em cabeceio após cobrança de escanteio.
Possibilidades de classificação para a Copa do Mundo
Apesar de uma situação desastrosa, é muito difícil que a seleção brasileira não consiga se classificar para a Copa do Mundo. Isso porque, agora são seis vagas diretas e mais uma para a repescagem.
Cenários de classificação para a seleção brasileira
Para se classificar para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil precisa terminar as Eliminatórias da Copa entre os seis primeiros colocados. Além disso, caso fiquem em sétimo, terão que jogar uma partida de repescagem para se garantirem no mundial. Apenas uma grande tragédia faria o Brasil não disputar a competição e nem mesmo as casas de apostas esportivas acreditam que isso possa acontecer.