Eduardo Leite já tentou disputar o Planalto, mas perdeu as prévias do PSDB para João Doria, em 2022
247 - As eleições de 2026 já provocam tensões no ninho tucano. O presidente do PSDB e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, voltou a enfrentar resistência para se viabilizar como nome da legenda para concorrer ao Palácio do Planalto.
Durante um jantar com empresários, em São Paulo, Leite sinalizou a possibilidade de disputar a presidência da República.
“O povo brasileiro pode contar comigo se entender que é meu papel dar a minha contribuição”, disse. A declaração não foi bem recebida pelos seus correligionários.
Eduardo Leite já tentou disputar o Planalto, mas perdeu as prévias do PSDB para João Doria, em 2022.
O principal reduto tucano, São Paulo, é o foco da resistência aos planos de Leite. Em outubro, um grupo de 37 paulistas divulgou um comunicado contra a gestão de Leite após o governador suspender a convenção estadual que estava prestes a acontecer.
Além de Rodrigo Garcia, assinaram o documento o ex-senador e ex-ministro Aloysio Nunes (SP), o ex-governador Antonio Imbassay (BA), os deputados federais Carlos Sampaio (SP) e Vittor Lippi (SP). Também subscreveram o texto o presidente estadual Marco Vinholi, a deputada estadual Carla Morando (SP) e o seu marido, Orlando Morando, prefeito de São Bernardo do Campo.
"Ele tem todo o direito de querer se colocar como candidato, mas a primeira lição de casa é unir o partido, porque até agora ele só desintegrou. Acho difícil conseguir viabilizar o nome dele como candidato do PSDB", disse Orlando.
