Credit Default Swap marcou 146,12 pontos na última terça-feira. Índice reflete aumento da confiança dos agentes econômicos estrangeiros no País
247 - O CDS (Credit Default Swap) atingiu o menor patamar desde 2020. Na terça-feira (21/11), marcou 146,12 pontos, o menor patamar desde 31 de dezembro de 2020 (141,6 pontos). O indicador fechou a semana a 147,19 pontos, informa o repórter Hamilton Ferrari, do. Poder 360.
O indicador – também conhecido como risco Brasil – demonstra uma redução das incertezas dos investidores internacionais sobre o desempenho da economia do Brasil. Na prática, o CDS funciona como uma espécie de seguro para operações de crédito no país. É o indicador da confiança dos agentes econômicos estrangeiros no Brasil.
O primeiro CDS que existiu foi criado pelo banco JP Morgan, em 1997. Originalmente, ele era usado pelas instituições financeiras, visando administrar os riscos de crédito. Hoje, no entanto, essa é uma ferramenta muito popular para a proteção das carteiras de investimentos.
A taxa básica de juros (Selic) está em trajetória de queda depois de a inflação ter desacelerado. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deverá terminar 2023 dentro do intervalo permitido da meta de inflação, de 1,75% a 4,75%. As projeções dos analistas também indicam uma taxa dentro das metas de 2024, 2025 e 2026.
Na análise de risco, a agência leva em consideração as notícias positivas que se acumulam. No Congresso, a reforma tributária avançou, o que anima os investidores estrangeiros. O Brasil deve crescer perto de 3% neste ano, o que demonstra uma continuidade da recuperação da economia brasileira.
Há 1 ano, o CDS estava em 257 pontos. Quanto maior o indicador, maior a percepção de incerteza.
O indicador também tem, historicamente, movimentos parecidos com o dólar. A moeda norte-americana fechou a R$ 4,90, com queda de 0,17% na sexta-feira (24/11).
Clique aqui para ver o gráfico que mostra a queda do risco-Brasil.
