Representantes dos metroviários e outras categorias pediram reuniões com Ricardo Nunes e Tarcísio de Freitas
247 - O Sindicato dos Metroviários de São Paulo, aliado a outros sindicatos que marcaram paralisação geral contra as privatizações para esta terça-feira (28), pediu reuniões com o prefeito Ricardo Nunes e o governador Tarcísio de Freitas para buscar soluções para manter a cidade funcionando durante a greve.
Os metroviários afirmaram que Tarcísio proibiu a liberação de catracas, enquanto a categoria pressiona por essa medida. De acordo com Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, não é intenção do movimento causar maiores transtornos à população.
"Os usuários são nossos aliados na luta contra a privatização porque também serão prejudicados com a venda da Sabesp, do transporte público e dos cortes na educação. A nossa intenção com a greve, portanto, não é prejudicar a população, mas sim fazer o governador recuar nos seus objetivos de vender serviços essenciais do estado. Por isso, propomos que o governador autorize a Catraca Livre no dia 28, para manter a circulação de pessoas na cidade e, ao mesmo tempo, garantir o direito constitucional de greve da categoria", argumenta.
Está programada para esta terça-feira uma nova greve unificada contra as privatizações em São Paulo, com participação confirmada de diversos sindicatos. Entre os que aderiram ao movimento estão os representantes dos professores da rede estadual, dos trabalhadores do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Fundação Casa e da Sabesp.