O presidente Luis Lacalle Pou, dirigentes e militantes de todos os partidos políticos participaram do ato
Télam - Nesta segunda-feira (27), os uruguaios celebraram os 40 anos de "Um Rio de Liberdade", a manifestação que ocorreu em 1983 em Montevidéu para reivindicar democracia durante a última ditadura (1973-85), com um ato multitudinário em frente ao Obelisco aos Constituintes de 1830 na capital, informou a imprensa local.
O presidente Luis Lacalle Pou, dirigentes e militantes de todos os partidos políticos participaram do ato, que também contou com a presença dos ex-presidentes José Mujica e Julio María Sanguinetti, e representantes de diferentes partidos políticos.
A homenagem foi impulsionada pelo Partido Independiente (PI) e teve o apoio de todos os partidos da coalizão governante e do Frente Amplio opositor.
O ato começou com a execução do hino nacional e a reprodução da histórica proclamação lida naquela ocasião pelo ator e diretor teatral Alberto Candeau.
Depois, houve um reconhecimento a Américo José "Pepe" Plá, autor da icônica foto que deu o nome de "Rio de Liberdade" àquela multitudinária convocação de 1983.
Essa jornada foi um impulso chave no retorno à democracia, já que os partidos políticos reivindicaram a realização de eleições nacionais no último domingo de novembro de 1984, o que de fato ocorreu.
Alguns meses depois, com a posse do colorado Sanguinetti como presidente da república, o Uruguai encerrou a ditadura.
Ao final, jovens de todos os partidos leram uma proclamação redigida e acordada para essa ocasião.
"Reunimo-nos hoje os representantes dos partidos políticos novamente ao pé do Obelisco para lembrar aquele ato de 40 anos atrás", disseram os jovens, e acrescentaram que a consigna permanece a mesma: "Um Uruguai democrático sem exclusões".
A menos de um ano para as eleições nacionais de 2024, os jovens destacaram que "sem diminuir a expressão de cada um dos partidos com suas ideias e propostas", é necessária a "mais firme adesão aos princípios de respeito, tolerância e pluralismo".
"A democracia se constrói todos os dias", indicaram os jovens, que finalizaram a proclamação da mesma forma que há 40 anos: "Viva a pátria, viva a liberdade, viva a república, viva a democracia".
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Télam - Nesta segunda-feira (27), os uruguaios celebraram os 40 anos de "Um Rio de Liberdade", a manifestação que ocorreu em 1983 em Montevidéu para reivindicar democracia durante a última ditadura (1973-85), com um ato multitudinário em frente ao Obelisco aos Constituintes de 1830 na capital, informou a imprensa local.
O presidente Luis Lacalle Pou, dirigentes e militantes de todos os partidos políticos participaram do ato, que também contou com a presença dos ex-presidentes José Mujica e Julio María Sanguinetti, e representantes de diferentes partidos políticos.
A homenagem foi impulsionada pelo Partido Independiente (PI) e teve o apoio de todos os partidos da coalizão governante e do Frente Amplio opositor.
O ato começou com a execução do hino nacional e a reprodução da histórica proclamação lida naquela ocasião pelo ator e diretor teatral Alberto Candeau.
Depois, houve um reconhecimento a Américo José "Pepe" Plá, autor da icônica foto que deu o nome de "Rio de Liberdade" àquela multitudinária convocação de 1983.
Essa jornada foi um impulso chave no retorno à democracia, já que os partidos políticos reivindicaram a realização de eleições nacionais no último domingo de novembro de 1984, o que de fato ocorreu.
Alguns meses depois, com a posse do colorado Sanguinetti como presidente da república, o Uruguai encerrou a ditadura.
Ao final, jovens de todos os partidos leram uma proclamação redigida e acordada para essa ocasião.
"Reunimo-nos hoje os representantes dos partidos políticos novamente ao pé do Obelisco para lembrar aquele ato de 40 anos atrás", disseram os jovens, e acrescentaram que a consigna permanece a mesma: "Um Uruguai democrático sem exclusões".
A menos de um ano para as eleições nacionais de 2024, os jovens destacaram que "sem diminuir a expressão de cada um dos partidos com suas ideias e propostas", é necessária a "mais firme adesão aos princípios de respeito, tolerância e pluralismo".
"A democracia se constrói todos os dias", indicaram os jovens, que finalizaram a proclamação da mesma forma que há 40 anos: "Viva a pátria, viva a liberdade, viva a república, viva a democracia".