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Presidente Lula demonstra coragem ao confrontar desafios

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Na verdade, Lula da Silva está do lado certo da história e do direito humanitário internacional. A posição anunciada pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no que diz respeito a descrever o que está acontecendo em Gaza como crimes no mesmo nível que Adolf Hitler cometeu contra judeus, não é uma tarefa fácil, num país grande como o Brasil, governado por uma democracia estável, onde passou 580 dias de prisão, após os quais alcançou a presidência pela terceira vez após dois mandatos. Entre 2003 e 2010, o judiciário brasileiro foi implacável e agora investiga o ex-presidente Bolsonaro o qual enfrenta acusações de corrupção e suborno. Para a cultura nacional, o presidente não é sagrado, nem está acima da lei, nem está livre de críticas, julgamento e prisão se for descoberto que violou a constituição, abusou do poder ou se envolveu em corrupção. O texto tem como objetivo demonstrar aos leitores a extensão da oposição a que Lula está exposto num país multipartidário, multiétnico e multirreligioso, e o lobby sionista no Brasil é quase comparável em força e difusão dentro e fora do Congresso ao bem-lobby conhecido nos Estados Unidos (AIPAC). Atitudes corajosas - O Presidente Lula pode ser o único líder que declarou publicamente três posições que provocaram reações sionistas incomuns: ele reconheceu que o que está acontecendo em Gaza é genocídio, e que este genocídio não tem paralelo na era moderna, exceto pelo que Hitler fez contra os judeus; o Hamas é um movimento de libertação nacional que tem o direito de resistir à ocupação. Lula reconheceu o Estado da Palestina em sua segunda sessão em 2010 e abriu uma embaixada da Palestina no Brasil. Netanyahu considerou essas declarações uma expressão de um antissemitismo que ultrapassava todos os limites, e ameaçou impor sanções ao Brasil. O ministro das Relações Exteriores da entidade, Yisrael Katz, telefonou com urgência ao embaixador brasileiro em Tel Aviv para repreendê-lo e insultá-lo ainda mais. Realizado no Museu Yad Vashem, ou Museu do Holocausto. O Presidente brasileiro decidiu retirar o seu embaixador de Tel Aviv, e ameaçou um pacote de sanções contra a entidade caso a guerra de extermínio continuasse. A onda de derrubada do corajoso presidente brasileiro e sua exposição a muitos problemas não terminou, e o povo palestino e os defensores da verdade, da justiça, da liberdade e do direito internacional devem unir-se para apoiá-lo. Existem preocupações reais, internas e externas, que Lula poderá enfrentar nos próximos dias, sendo as mais importantes: - O Brasil tem a maior comunidade judaica de toda a América do Sul. Eles têm posições influentes no país, um enorme capital e relações distintas com partidos de direita. - A Igreja Anglicana no Brasil inclui cerca de 60 milhões de pessoas e é ainda mais forte que sua congênere nos Estados Unidos em termos de população. Eles consideram apoiar "Israel" um dever religioso para acelerar o aparecimento de Cristo e encher a terra de justiça. Em entrevistas com manifestantes do último sábado, liderados por Bolsonaro, uma jovem disse ao vivo na televisão: "Eles são como nós, e a batalha deles é a nossa batalha". - A oposição de direita é muito forte. - A possibilidade dos Estados Unidos intervirem imediatamente para salvar a entidade e pressionar o Brasil, pois poderá usar a cartada de cancelar contratos e reduzir a cooperação nas áreas de tecnologia e armas. Isto explica a viagem agora de Blinken ao Brasil e à Argentina, e a guerra genocida em Gaza será certamente o principal tema das discussões. - O grupo BRICS, que o Brasil preside atualmente, não é o que era quando incluía apenas cinco países, China, Rússia e África do Sul, além da Índia. O grupo já incluiu três países: Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Argentina, alguns dos quais têm relações com a entidade, defendem-na e gostariam de vê-la vitoriosa. A Argentina elegeu recentemente um presidente sionista por excelência, Javier Miley, cujo primeiro destino foi Israel. No dia de sua chegada, 6 de fevereiro, anunciou a transferência da embaixada de seu país de Tel Aviv para Jerusalém ocupada. Ele também apareceu chorando diante do muro ocidental da Mesquita Sagrada, dançando com os colonos, e visitou as famílias dos detidos, bem como sobre sua visita ao assentamento de Nir Oz, na Faixa de Gaza. Assim, o poder do Brasil dentro dos BRICS enfraqueceu. O Brasil foi quem nomeou a Argentina para aderir, e a Índia foi quem nomeou os EAU, Emirados Árabes Unidos, e usou seu veto contra a Argélia a pedido dos EAU (e talvez a um preço pago antecipadamente). Perseguindo o Hamas - Imagine que um representante no Congresso Brasileiro de origem palestina, chamado Omar Aziz, estivesse no parlamento defendendo Lula, mas descrevesse o Hamas como uma organização terrorista e seus combatentes como terroristas, descrição que o próprio Lula não havia usado, e se recusasse a comparar o que está acontecendo em Gaza até ao Holocausto judeu, mas condenasse o assassinato de civis em Gaza. O embaixador palestino, até mesmo a embaixada palestina, hesitou muito em adotar o discurso de Lula e só participou de uma marcha por vergonha e sob intensa pressão. O partido que ficou totalmente do lado do presidente foi o esquerdista “Partido da Causa Operária”, e que não têm representação no Parlamento. O líder do partido, Rui Pimenta, anunciou o lançamento de uma campanha educativa “para mudar os preconceitos negativos sobre o Hamas, especialmente entre os partidos de esquerda que apoiam o povo palestino. Eles e os apoiadores da Palestina manifestaram-se em frente à reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G20, no Rio de Janeiro, na quarta-feira, 21 de fevereiro. Além disso, no meu papel de jornalista internacional, palestina e brasileira, e membro do Instituto Palestino, uma poderosa organização não governamental que reúne milhares de palestinos e brasileiros que apoiam a causa palestina, emitimos uma forte declaração em 18 de fevereiro, em forte apoio ao presidente Lula da Silva contra a campanha sionista dirigida contra ele de dentro e de fora, por causa de suas posições de apoio à questão palestina. O Instituto Palestino afirmou em comunicado que “expressa o seu apoio absoluto à declaração do Presidente Lula da Silva, na qual compara o que está a acontecer em Gaza aos vergonhosos crimes cometidos por Hitler contra os judeus durante a era nazi”. Consideramos também que as críticas do criminoso de guerra terrorista Netanyahu contra o presidente são incorretas e inadequadas. Na verdade, Lula da Silva está do lado certo da história e do direito humanitário internacional. Assim como Hitler tentou eliminar os judeus, as ações de Israel agora incluem uma tentativa de destruir o povo palestino no processo de limpeza étnica, pois parece que o que o nazismo fez e o que o sionismo está a fazer são gémeos. Ao final, gostaria de salientar que a onda de derrubada do corajoso presidente brasileiro e de expô-lo a muitas armadilhas e problemas não terminou, e o povo palestino, os povos árabes e os defensores da verdade, da justiça, da liberdade, e o direito internacional devem unir-se em apoio a Lula da Silva e à posição de princípio que ele representa, que raramente é igualada neste tempo.










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