Três pessoas foram mortas em duas operações distintas em São Vicente nas últimas 24 horas
247 - A Polícia Militar de São Paulo matou mais três pessoas em supostos confrontos durante duas operações distintas em São Vicente (SP) nas últimas 24 horas, elevando para 42 o total de óbitos em operações policiais desenvolvidas pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Baixada Santistas em pouco mais de um mês.
Segundo o UOL, na primeira operação, realizada em Sambaiatuba, duas pessoas foram baleadas e mortas. Imagens obtidas pela reportagem revelam o momento em que uma das vítimas é socorrida, enquanto a outra imagem mostra uma segunda vítima aparentemente atingida na cabeça.
A identidade dos dois primeiros mortos ainda não foi confirmada, mas após o episódio, manifestantes incendiaram um ônibus em protesto. Em outra ação, ocorrida na madrugada do mesmo dia, um suspeito de integrar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foi baleado durante uma operação em Itararé.
Jeferson Roberto Romano, segundo a versão policial, teria atirado contra os agentes durante uma abordagem em sua residência, sendo baleado em seguida. A PM alega que o suspeito planejava uma ação em represália à morte de um traficante.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) emitiu uma nota afirmando que os dois baleados foram socorridos com vida e levados ao hospital. “As imagens obtidas pelo UOL, entretanto, mostram um ferimento a tiro na cabeça de um deles, retirado do local pelos próprios moradores”, destaca um trecho da reportagem.
Ainda conforme a SSP, os suspeitos atiraram enquanto estavam em fuga e um terceiro envolvido teria conseguido fugir do local. A polícia informou, ainda, a apreensão de uma pistola e drogas no local.
A Ouvidoria das Polícias está elaborando um relatório denunciando a ação da PM, que será enviado nos próximos dias ao Ministério Público e à Secretaria da Segurança Pública. O levantamento da Ouvidoria revela que, das 42 vítimas, pelo menos 27 eram negras. O documento também aponta casos de abuso de autoridade, tortura, omissão de socorro e assassinatos
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Três pessoas foram mortas em duas operações distintas em São Vicente nas últimas 24 horas
247 - A Polícia Militar de São Paulo matou mais três pessoas em supostos confrontos durante duas operações distintas em São Vicente (SP) nas últimas 24 horas, elevando para 42 o total de óbitos em operações policiais desenvolvidas pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Baixada Santistas em pouco mais de um mês.
Segundo o UOL, na primeira operação, realizada em Sambaiatuba, duas pessoas foram baleadas e mortas. Imagens obtidas pela reportagem revelam o momento em que uma das vítimas é socorrida, enquanto a outra imagem mostra uma segunda vítima aparentemente atingida na cabeça.
A identidade dos dois primeiros mortos ainda não foi confirmada, mas após o episódio, manifestantes incendiaram um ônibus em protesto. Em outra ação, ocorrida na madrugada do mesmo dia, um suspeito de integrar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foi baleado durante uma operação em Itararé.
Jeferson Roberto Romano, segundo a versão policial, teria atirado contra os agentes durante uma abordagem em sua residência, sendo baleado em seguida. A PM alega que o suspeito planejava uma ação em represália à morte de um traficante.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) emitiu uma nota afirmando que os dois baleados foram socorridos com vida e levados ao hospital. “As imagens obtidas pelo UOL, entretanto, mostram um ferimento a tiro na cabeça de um deles, retirado do local pelos próprios moradores”, destaca um trecho da reportagem.
Ainda conforme a SSP, os suspeitos atiraram enquanto estavam em fuga e um terceiro envolvido teria conseguido fugir do local. A polícia informou, ainda, a apreensão de uma pistola e drogas no local.
A Ouvidoria das Polícias está elaborando um relatório denunciando a ação da PM, que será enviado nos próximos dias ao Ministério Público e à Secretaria da Segurança Pública. O levantamento da Ouvidoria revela que, das 42 vítimas, pelo menos 27 eram negras. O documento também aponta casos de abuso de autoridade, tortura, omissão de socorro e assassinatos