Estudo aponta que cesta básica ficou R$ 18 mais cara em Campo Grande
A cesta básica de Campo Grande ficou R$ 18,59 mais cara no mês de abril, segundo levantamento realizado pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que foi divulgada na tarde desta sexta-feira (5). O estudo apontou que itens básicos, como arroz, feijão, óleo, sal, açúcar, café, molho de tomate, macarrão, farinha de trigo e pão custaram R$ 737,74 na capital sul-mato-grossense. Para alimentar uma família de quatro pessoas, seria necessários R$ 2.950,96, o equivalente ao dobro do salário-mínimo atual. Ainda segundo o levantamento, o custo do feijão foi o que causou a infação. Em Campo Grande, as taxas variaram entre 2,23% e 7,96%. Já a batata teve alta de 26,88% no mesmo período. O óleo de soja e o açúcar refinado foram os itens que mais sofreram redução na cesta básica da Capital, com -31,40% e -9,86% respectivamente. O fenômeno não se repete em outras capitais, onde o produto registrou alta de 6,58. Segundo a Dieese, a baixa oferta do produto, mesmo com o recém início da safra, elevou os preços no varejo. Em âmbito nacional, Campo Grande continua com a quinta cesta básica mais cara, atrás apenas de São Paulo, com R$ 794,68, Porto Alegre, com R$ 783,55, Florianópolis, com R$ 769,35 e o Rio de Janeiro, com R$ 750,77. Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.571,52, o que significa que ele deveria ser cinco vezes maior do que o salário mínimo atual, de R$ 1.320. Clique aqui e acesse o relatório completo.