Sem balanço, gangorra ou segurança: pais denunciam riscos em parquinhos

Reclamação enviada por pais à redação do Campo Grande News , mostra a situação de parquinhos infantis da Capital. O técnico de enfermagem, Luan de Oliveira Zalewski Moreira, de 32 anos, conta que no período de folga, leva os três filhos, de 5, 7 e 12 anos, para brincarem nos parques da cidade, mas ficou frustrado. A diversão se torna preocupação por conta da estrutura precária dos brinquedos ofertados às crianças, que oferecem riscos, uma vez que muitos deles estão enferrujados ou quebrados. Morador do bairro Vilas Boas, ele afirma que prefere levar os filhos até a Orla Morena, percorrendo uma distância de sete quilômetros até o local. “Tem bastante brinquedo, é um playground bem bacana, mas como tem muita criança brincando por tanto tempo, a estrutura já está balançado, precisa de manutenção”, destacou. A reportagem do Campo Grande News visitou alguns parques da cidade. Na praça do bairro Parque Residencial União, na Rua João Mizael Mamoré, a situação estava ainda mais crítica. A cerca que faz a segurança das crianças para evitar que corram para a rua está com partes danificadas, com ferros pontiagudos expostos a quem frequenta o espaço. Mãe de três filhos, a dona de casa Lorena de Souza, de 19 anos, estava no local acompanhando as crianças brincarem, mas preocupada com a segurança dos pequenos. “Tem bastante coisa que dá para cortar ali, dá para ver de longe que está mal cuidado, que não tem uma manutenção boa”, relatou. Ela contou, ainda, que aos finais de semana, o parquinho fica lotado de crianças de todas as idades, pois muitos pais buscam lazer para os filhos próximo de casa. No bairro Jardim Itália, o cenário não é muito diferente. Localizado na avenida José Barbosa Rodrigues, de grande fluxo, o pequeno parque existente para atender todas as crianças da região está com a estrutura toda danificada.  De acordo com uma moradora que preferiu não se identificar e que estava acompanhada dos netos, a situação ocorre por conta de adultos que frequentam o espaço e destroem os brinquedos. "Chega os adultos ali, sentam em cima e estragam. Tem vez que a gente vem aqui no domingo, tem uns adultos sentados e a gente fica de longe", destacou.  Já na região do bairro Parque Novos Estados, em uma praça localizada na rua Marquês de Leão, as condições também são precárias. No escorregador, não há estrutura pra apoiar qualquer pessoa a mais de dois metros de altura. Onde havia balanços, restou apenas a estrutura. Diferença  - No Parque das Nações Indígenas, principal de Campo Grande e localizado em um dos bairros mais sobre do município, a consultora de recursos humanos, Andreza Marins, de 41 anos, e moradora da Capital há apenas um ano, destacou que a cidade dispõe de muitas praças e parques, mas poucos com estrutura para atender as crianças em específico. “A cidade tem muita área arborizada, muitas praças, mas eu acho que poderia ter mais parques (para as crianças), mais condições. Eu moro no bairro Parque dos Novos Estados e de frente para a nossa casa tem uma praça enorme, que tem um parquinho todo quebrado”, contou. O  Campo Grande News procurou a prefeitura, que informou ter uma equipe responsável por realizar manutenção nos parques existentes na Capital.  Em relação à situação mostrada na reportagem, a prefeitura informou que enviará uma equipe para averiguar a situação, e realizar a manutenção necessária.  Direto das Ruas - A sugestão chegou pelo Direto das Ruas, o canal de interação dos leitores com o Campo Grande News . Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563.  Clique aqui e envie agora uma sugestão.  Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos sejam feitos com o celular na posição horizontal.