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«Campo Grande News»
Июнь
2023

Quermesse que rendeu até pedido de prisão de padre teve 30 mil frequentadores

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Quermesse que rendeu até pedido de prisão de padre teve 30 mil frequentadores

A quermesse da Paróquia Imaculado Coração de Maria recebeu mais de 30 mil participantes, desde que começou no dia 9 de junho, e termina neste domingo (18), após ser alvo de ação judicial. Um morador do bairro Carandá Bosque que tem enteado autista pediu que o evento fosse suspenso, porque o menino sofre com o som alto, mas conseguiu apenas uma liminar para limitar o volume do som em 45 decibéis, na sexta-feira (16).  A equipe de comunicação da paróquia informou que após a determinação da Justiça, a festa teve o volume mais baixo, seguindo o limite estabelecido e a caixa de som foi colocada em local distante da casa do menino autista. No entanto, o defensor público Carlos Alberto Souza Gomes, que ingressou com a ação, relatou o contrário.  Ele conta que usou aplicativos para mensurar os decibéis e comprovar a situação. Agora, Carlos vai esperar por audiência e buscar acordo para que a quermesse não seja da mesma forma no ano que vem. Ele relata que tentou falar com o padre responsável, mas só foi atendido depois que fez o boletim de ocorrência, enquanto a paróquia alega que esteve aberta ao diálogo.  No sábado, o padre Carlos Alberto Pereira adiantou que seria impossível fazer festa para duas mil pessoas com o volume máximo de 45 decibéis, mas disse que iria procurar amenizar o som da melhor maneira possível.  Segundo o defensor, a família teve que se adaptar, passando mais tempo fora de casa ou distraindo o menino com brincadeiras e técnicas para minimizar o sofrimento. “Chegamos mais tarde. Geralmente, ele fica muito irritado com barulhos, mas dominamos algumas técnicas de distraímos com algum brinquedo, o levamos para o nosso quarto e colocamos a televisão no volume mais alto que ele tolera, além de brinquedos para distrair, judô em cima na cama para que ele sofresse menos”, contou Carlos.  O defensor deixa claro que não quer dinheiro da igreja, apesar da ação pedir multa de R$ 10 mil por hora em caso de descumprimento, além da prisão do padre e indenização de R$ 40 mil por danos morais. “Quero paz. Abro mão de qualquer direito de indenização, mas as partes têm que ceder. Não quero dinheiro da igreja, quero viver em paz. Quero que no ano que vem o som seja mais baixo e coloque longe da minha casa”, disse, ao destacar que faz questão da presença do bispo responsável pela igreja em audiência presencial para discutir um acordo.  “As igrejas precisam evoluir e ser condescendentes com os vizinhos. Isso é ser cristão. Não conheço o padre, mas ele deu justificativa que a igreja está há 26 anos ali e eu comprei a casa há 3 anos, portanto eu deveria suportar. Preciso defender minha família”, disse Carlos.  Ele lembra que em anos anteriores a caixa de som era colocada mais longe da casa dele e neste ano houve essa diferença além da festa ter capacidade maior. O defensor ainda fez críticas ao tipo de som e consumo de bebidas alcoólicas. “Nos dias em que estive lá foi um público pequeno. Se colocasse um bafômetro nas saídas, muitos sairiam presos. Eles incentivam as pessoas a beberem, depois pedem dinheiro para clínica de recuperação”, criticou, além de destacar que a festa tocava músicas seculares, ao invés de religiosas.  A liminar determinou que a quermesse respeite os  limites máximos permissíveis para a zona residencial de 45 decibéis no período noturno,das 21h às 6h, sob pena de multa diária de R$ 5 mil limitada a R$ 50 mil. A medida de 45 decibéis é compatível conversação em tom de voz “normal”.











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