Motorista teve adiantamento para aluguel antes de perder carteira com R$ 1,5 mil

Carteira com R$ 1,5 mil perdida na Avenida Guaicurus, no Bairro Universitário, na noite deste sábado (17), e encontrada pela diarista Thally Rojas, voltou para o dono na tarde deste domingo (18), após repercussão da matéria no Campo Grande News .  Emocionado e explodindo de felicidade, o motorista Lino Inácio Ferreira, de 57 anos, explicou que havia pedido um adiantamento no serviço para pagar o aluguel. “Essa noite eu nem dormi, andei nessas ruas aqui feito um louco", relembra.  Apesar de ter esperança de recuperar os documentos, Lino não acreditava que recuperaria o dinheiro também, mas teve uma surpresa ao receber uma ligação dos amigos informando o paradeiro da carteira. “Uma alma de Deus achou, guardou, e me entregou do jeitinho que perdi, não tirou um cruzeiro. Estou muito feliz, feliz pra caramba. Graças a deus deu tudo certo, eu não esperava que ia dar certo”, comemorou.   Os colegas de trabalho de Lino Inácio ficaram sabendo o ocorrido através da matéria publicada no site, e encontraram em contato com o motorista para avisar. Lino estava voltando de um serviço em uma fazenda quando recebeu a ligação. “Até parei o caminhão pra agradecer a Deus, eu estava saindo da fazenda muito triste, desapontado, achando que não ia mais encontrar a carteira”. O motorista explica que perdeu a carteira ao parar para abastecer a combi que conduzia, para poder viajar na manhã do dia seguinte. Ao se dar conta de que havia perdido o objeto, voltou ao local para procurar, mas não achou.   História - A carteira foi encontrada por Thally na Avenida Guaicurus, no Bairro Universitário, no quebra molas próximo ao mercado Santa Rita. A diarista estava voltando do serviço, quando passou pelo local e encontrou o objeto caído na rua. Junto ao dinheiro, estava na carteira a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do dono, além de um cartão de benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e um comprovante de abastecimento em posto de gasolina em nome da empresa Tuca Transportes.  Thally publicou fotos da carteira em grupos das redes sociais e tentou contato na empresa onde o homem trabalha, mas relata que ninguém atendeu.