Canal direto com PRF ajuda a localizar veículos furtados e pessoas desaparecidas

Pessoas que procuram parentes e amigos desaparecidos, podem acessar um aplicativo com dados nacionais disponíveis em tempo real para policiais rodoviários federais. Assim que o cadastro é feito equipes da PRF são comunicadas em um raio de 500 quilômetros. O sistema chamado Sinal Desaparecidos entrou em funcionamento em fevereiro do ano passado, mas segundo a polícia, ainda é desconhecido por parte da população. O serviço funciona todos os dias da semana, 24 horas. Além do site, o registro também pode ser feito via telefone (191) e não substitui o boletim de ocorrência na Polícia Civil. Recentemente em Mato Grosso do Sul, o sistema ajudou a encontrar o filho de Márcia Bento, de 46 anos. Gilberto Alves Bento Filho havia desaparecido no dia 4 de junho na cidade de Andradina, em São Paulo. Foi através desse registro que conseguiram reconhecê-lo no dia 11, enquanto ele passava por um posto dos policiais em Nova Casa Verde, distrito de Nova Andradina.  O distrito em Mato Grosso do Sul fica a cerca de 282 km da cidade Paulista, onde ele morava. Para realizar esse percurso a pé, Gilberto precisaria caminhar por aproximadamente dois dias.  Infelizmente, quatro dias após reencontrar Gilberto,  a mãe teve de retomar as buscas após ele fugir novamente, mas desta vez em Campo Grande. Como funciona -  Basta acessar o site “ desaparecidos.prf.gov.br ” e preencher o formulário com os dados do informante e da pessoa desaparecida, como nome, telefone, endereço e os detalhes sobre o desaparecimento.  Inclusive é possível colocar algumas fotos da pessoa que esta sendo procurada, vale lembrar que o ideal é colocar foto atualizada. Além do Sinal Desaparecidos, a PRF também possui outros dois sistemas de alarmes para comunicar aos policiais rodoviários de plantão as ocorrências de furto ou roubo de veículos e animais ou maquinários agrícolas. Nestes casos o sistema leva o nome de Sinal e Sinal Agro. É importante frisar as informações devem ser verdadeiras, já que que comunicar a uma autoridade fato criminoso que não existiu, além de obstruir o serviço, é crime previsto no artigo 340 do Código Penal com pena de detenção, de um a seis meses, ou multa.