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«Campo Grande News»
Июнь
2023

Pantanal é o bioma com o 2º menor estoque médio de carbono no solo

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Pantanal é o bioma com o 2º menor estoque médio de carbono no solo

Em meio à crescente preocupação global com as mudanças climáticas, a sociedade tem explorado diferentes abordagens para mitigar o aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Enquanto as florestas tropicais e os oceanos frequentemente recebem destaque na discussão sobre armazenamento de carbono, há um ator silencioso que desempenha um papel crucial: o solo. Embora muitas vezes negligenciado, o estoque de carbono no solo apresenta benefícios significativos para o meio ambiente e para a luta contra as mudanças climáticas. Levantamento inédito divulgado nesta terça-feira (21) pela rede MapBiomas, revela que o Pantanal, que possui 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul, possui o segundo menor estoque médio de carbono no solo em relação aos demais biomas do Brasil. Segundo o levantamento, o solo brasileiro tem 37 bilhões de toneladas de carbono orgânico estocados, representando uma média 45 toneladas por hectare. No Pantanal, o estoque médio é de 38 toneladas de carbono orgânico por hectare, ficando à frente apenas da Caatinga, que possui estoque médio de 31 toneladas por hectares. Ao todo, o bioma pantaneiro armazena 0,6 gigatonelada de carbono orgânico no solo, que é igual a 600 megatoneladas. Quase a totalidade do armazenamento (0,5 Gt COS) está em áreas naturais. As áreas antrópicas, cuja vegetação original foi alterada, correspondem por 0,1 gigatonelada. De acordo com o MapBiomas, o levantamento feito entre os períodos de 1985 e 2021 aponta um caminho para aprimorar o entendimento da dinâmica de captura e emissão de carbono no solo, o que é fundamental para o monitoramento do impacto da implementação das práticas de agricultura de baixo carbono no Brasil. “Essa iniciativa visa desvendar a evolução dos recursos do solo ao longo do tempo e do espaço, adotando uma abordagem científica aberta e colaborativa”, explica a professora Taciara Zborowski Horst, uma das coordenadoras do mapeamento. Vale ressaltar que o estoque de carbono no solo ocorre através do processo de fotossíntese, no qual as plantas absorvem dióxido de carbono e armazenam carbono em suas raízes, folhas e partes mortas. À medida que essa matéria orgânica se decompõe, o carbono é liberado no solo, onde pode permanecer por séculos, ou até milênios, em formas estáveis. A presença de matéria orgânica no solo melhora sua estrutura, fertilidade e capacidade de retenção de água, o que é essencial para a sobrevivência das plantas e para a sustentabilidade agrícola. Solos ricos em carbono também abrigam uma variedade de organismos, como microrganismos benéficos, insetos e minhocas, que desempenham papéis vitais na decomposição da matéria orgânica e na manutenção do ciclo de nutrientes.











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