Marcha para Jesus vira marcha da discórdia
Marcha da discórdia - “Nada contra a tal marcha - Que de Jesus não tem nada”. A afirmação abre uma série de reclamações postadas sobre o diferente investimento feito para cristãos em comparação com o público LGBTQIA+. O protesto que rodou as redes sociais e Whatsapp no fim de semana foi a diferença fenomenal em comparação com a Parada da Cidadania, antes chamada de Parada Gay. “Busquem ver a mega estrutura e a quantidade de trios elétricos. Fora a quantidade de bandas que elevam os gastos públicos. Porém, quando é para nossa parada é sempre um ‘parto’ para conseguir um trio, uma estrutura de som descente e banda então... nem pensar”, diz mensagem enviada em lista de transmissão de uma das organizadoras do outro evento em questão, Cris Stefanny. À míngua - E até a Agetran entrou no alvo. Primeiro veio o assopra dizendo que a Agência “que sempre cumpriu com sua função”, em 2023 deixou a parada da Diversidade à míngua, “sem batedouros durante o percurso, vendo a hora de acontecer um acidente". O mesmo, segundo a organizadora da Parada da Cidadania, ocorreu na comparação com a preocupação com a saúde. “Tem mais, as viaturas do SAMU, nem sequer apareceram. Espero que desta vez vão na macha, a final todos merecem segurança, mas que respeitem e tratem todos os públicos e eventos com o mesmo respeito e seriedade”. Nada decidido - A atual titular da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), Rose Modesto, que ficou em 3º lugar na disputa do primeiro turno ao Governo do Estado em 2022, ainda não sabe se vai encarar a briga como candidata a prefeita de Campo Grande, nas eleições de 2023, mas vive por aqui, inclusive, para cortar o cabelo com mesma profissional que a atende há décadas, disse em postagem nas redes sociais. Sempre disponível - Na Capital, durante a Marcha Para Jesus 2023, Rose disse que essa será uma decisão do seu partido, o União Brasil, junto aos partidos aliados. “O meu nome sempre estará à disposição, desde que não seja um projeto meu, isolado”, destacou. Se o partido terá candidatura própria ou se vai apoiar alguém é uma decisão que só virá a partir de fevereiro de 2024. Uso doméstico - Já não é novidade nenhuma, mas às vezes a diferença é tão descarada que fica difícil encontrar justificativa plausível. Jornal O Estado de São Paulo fez levantamento comprovando que ministros mandam até metade do dinheiro para seus próprios Estados e em tempo recorde. 285 vezes menos - Um dos exemplos mexe na conta de Mato Grosso do Sul, que recebeu 285 vezes “menos” que o vizinho Mato Grosso. Segundo os números apresentados pelo jornal. Em menos de um mês o Ministério da Agricultura conseguiu liberar R$ 5,3 milhões para a manutenção de estradas de terra em Canarana (MT), base eleitoral do ministro Carlos Fávaro (PSD). Primo rico, primo pobre – Para ver a disparidade, dos R$ 277,5 milhões liberados pelo Ministério este ano, R$ 135 milhões caíram no caixa de Mato Grosso. Enquanto isso, o “primo desfavorecido”, apesar de também ser considerado terra do agro, ganhou uma migalha. Para Mato Grosso do Sul ficaram apenas R$ 473 mil. Na última hora - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, avisou que não participará da “caravana de ministros” que estará nesta segunda-feira em Mato Grosso do Sul, para lançamento de projetos. Ela terá compromisso e São Paulo. Mas mandou recado aos colegas de outras pastas. Em nota disse que “deseja uma ótima agenda para os ministros que estarão em Campo Grande nesta segunda-feira (28), para eventos relativos ao Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania)”. Fora garrancho - A gente pensa que já tem data para tudo até que surge uma nova em Mato Grosso do Sul, que agora tem o Dia Estadual em Defesa da Prescrição Legível. A Assembleia Legislativa aprovou projeto do deputado Paulo Correa e ainda vai dar para festejar em 2023, porque o dia oficial foi fixado em 20 de setembro. A justificativa é incentivar os médicos com caligrafia que todo mundo entende e não aqueles garranchos tradicionais. Famosa por aí - Bem, pelo menos o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul achou a ideia ótima. Mas em outros estados, como Roraima já existe desde 2017. No Paraná foi aprovada em 2022 e a onda começou a passar de Legislativo a Legislativo pelo Brasil.