Lista de ninhos adotados tem de diretor do filme Rio a irmã de Senna

Há dez anos, a campanha “Adote um Ninho” tem como padrinho o diretor do filme Rio, Carlos Saldanha. Ele está desde o primeiro ano do projeto que viabiliza a continuidade do Projeto Arara Azul no Pantanal. O interessado faz uma doação em valor e assegura a continuidade do trabalho de pesquisa e monitoramento nos ninhos naturais e artificiais espalhados pelo bioma. O apadrinhamento proporciona também a manutenção da biodiversidade do Pantanal, tanto às araras-azuis como para várias outras espécies de aves que ocupam as mesmas cavidades. E não é só um dos responsáveis pela animação que conta a história da arara-azul, Blu, que foi vítima de tráfico que entra na lista de doadores. Saldanha está desde o início da campanha, que começou na última década, mas anualmente celetos doadores decidem apoiar o Instituto Arara Azul e garantir a continuidade da espécie. Neste ano, ajudaram apadrinhando a atriz Maitê Proença, a irmã do piloto Ayrton Senna, Viviane Senna, o ator Victor Fasano, a ambientalista Teresa Bracher e a ornitóloga e conservacionista reconhecida mundialmente, Rosemary Low. Dentre tantos outros que acreditam na importância da preservação da espécie. A diretora executiva do Instituto Arara Azul, Eliza Mense, explica que o apadrinhamento é um importante apoio para o trabalho das equipes no campo. “Essa é uma forma de termos parceiros da sociedade que acreditam nos resultados. Cada um recebe as informações dos filhotes por meio de relatórios técnicos durante todo o ano”, explica. Durante o período reprodutivo da espécie, o padrinho acompanhará as novidades do ninho e outras informações relativas ao projeto, optando por batizar sua ave ao nascimento Ao todo, estão cadastrados 713 ninhos, sendo 425 naturais e 288 artificiais, incluindo o Pantanal de Mato Grosso. “Quem adota uma vez, volta a adotar, porque se sente parte da história e se sente comprometido com a conservação”, acrescentou Eliza. O apadrinhamento de ninhos de araras-azuis custa R$ 12 mil por ano. A cada período, 60 ninhos podem ser apadrinhados. A adoção pode ser feita pelos telefones (67) 99940-4063 e 3222-1205 ou pelo e-mail contato@institutoararaazul.org.br. Em Campo Grande, também tem a opção de apoiar o trabalho das equipes do Aves Urbanas, que monitoram as araras-canindé que vivem na Capital. A pessoa pode adotar e escolher o nome da ave. Por R$ 2 mil por ano é possível receber até o certificado de adoção com o nome do afilhado. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .