Prefeita testa wi-fi fazendo a feira e secretária debulhando feijão

Testando  - Para ter certeza de que o wi-fi começou a funcionar na banca da comunidade indígena, em frente ao Mercadão, a prefeita Adriane Lopes (PP) fez compras na base do Pix. Deu certo e ela ainda abasteceu a geladeira. "Fiz a feira da semana, garanti produtos fresquinhos", afirmou Adriane que, para não desprestigiar ninguém, foi pegando uma coisinha aqui, outra ali e fechou negócio em todas as bancas da praça. Debulhando feijão  - Thais Helena, subsecretária dos Direitos Humanos em Campo Grande, foi além. Antes da “inauguração” do wi-fi, ela assumiu a postura política. Enquanto esperava a prefeita chegar, colocou um colar indígena no pescoço e até debulhou feijão produzido nas aldeias. Reeleição – Duas das três conselheiras tutelares que receberam denúncias de maus-tratos contra a menininha de 2 anos, morta em janeiro na Capital, são candidatas à reeleição. Uma das profissionais chegou a ter a candidatura contestada nesta semana, por outro motivo – fazer campanha em templo religioso –, mas até o fim da tarde desta sexta-feira (29), ainda estava do páreo. As conselheiras respondem a PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para averiguar se foram negligentes ao atender o caso que terminou em morte. Bebedouros  – Assim como colega de Dourados, aqui na Capital o vereador André Luís (Rede) protocolou projeto que obriga a prefeitura a instalar bebedouros públicos, com água potável, para consumo gratuito. A diferença com o pedido do douradense, já informado aqui no Jogo Aberto , é que não precisa ser gelada. Hidratando geral - Para o vereador, basta disponibilizar em locais de prática de atividades ao ar livre, praças e terminais de ônibus. “Os bebedouros nos locais públicos da Capital irão garantir o acesso à água potável, inclusive, a moradores de rua, aos munícipes que praticam atividades ao ar livre e àqueles que utilizam da bicicleta como transporte”, justificou. Redundante  - Já o vereador Clodoilson Pires (Podemos) quer obrigar maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares do tipo, da rede pública e privada, da Capital a permitir a presença de doulas desde a internação até a alta médica. Ocorre que, em 2019, a Assembleia Legislativa já aprovou e o então governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sancionou o mesmo projeto que aplica-se às doulas para apoio físico e emocional durante o ciclo de gravidez.  Disk Help – E isso não ocorre só na Câmara não. Apesar de já existir serviço gratuito, o deputado estadual Antônio Vaz (Republicanos) apresentou a proposta de criar o canal “Disk Help”, para atendimento anônimo e por telefone aos jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade emocional, com tendência ao suicídio. Para quem também não sabe, o GAV (Grupo Amor Vida) presta às pessoas em crise pelo telefone 0800 750 5554. Obsessão - O deputado federal, Manoel Isidório de Santana Júnior, conhecido como "Pastor Isidório" (Avante-BA), atacou novamente os homossexuais e fez todo mundo lembrar de outro comentário infeliz com o mesmo conteúdo feito em Mato Grosso do Sul. Segundo o parlamentar baiano, "pode botar dois homens numa ilha. Duas mulheres na próxima ilha. Que você, chegando lá, vai encontrar a mesma coisa. Coloque-se um homem e uma mulher numa ilha separada que lá vai se encontrar a procriação". Plágio - O caso teve repercussão nacional e os jornais trouxeram à tona outro discurso antigo sobre a obsessão de parlamentares pastores com a tal ilha deserta para gays, feito pelo então vereador de Dourados pelo PSD, Sérgio Nogueira. Em 2014, ele defendeu que “não podemos passar a ideia de que o anormal é normal. Bota (sic) as pessoas que pensam assim numa ilha por 50 anos. Coloca essas pessoas numa ilha e depois de 50 anos volta para ver; não vai ter mais ninguém”. E olha que ele era o presidente da Comissão de Assistência Social Câmara Municipal. Tombamento  - Grupo representando 81 pessoas, entre ambientalistas, biólogos, professores, pesquisadores, artistas, jornalistas, juristas e estudantes, entregou ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico) requerimento que pede a abertura de processo administrativo de tombamento dos bens de valor ambiental, histórico e cultural que compõem o complexo do Parque dos Poderes, nesta sexta-feira (29). O pedido seguirá os trâmites legais administrativos.