Os pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) avaliaram dados dos últimos 60 anos sobre as mudanças climáticas no Brasil. O relatório divulgado explica que o número de dias com ondas de calor passou de sete para 52 em 30 anos, são sete vezes mais. Dependendo da região, o território de Mato Grosso do Sul teve aumento entre 10% e 30% nos dias de anomalia nesse período, com variação acima da média esperada de calor. No momento, os 79 municípios do Estado e outras 1.300 cidades de São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Rondônia estão com alerta em vigência de onda de calor de grande perigo, colocando em risco a vida. O aviso vale até o dia 17 de novembro. Os cálculos foram efetuados para todo o território brasileiro e consideraram o período de 1961 a 2020. Os especialistas estabeleceram 1961 a 1990 como período de referência e efetuaram análises segmentadas sobre o que aconteceu com o clima para três períodos: 1991-2000, 2001-2010 e 2011-2020. Em vermelho, as maiores anomalias registradas. Para o estudo, foram considerados dados observados em 1.252 estações meteorológicas convencionais, sendo 642 estações manuais e 610 automáticas para construir as séries de temperatura máxima, e um total de 11.473 pluviômetros para os dados de precipitação. As informações indicam que houve aumento gradual das anomalias de ondas de calor ao longo dos períodos analisados e para praticamente todo o Brasil. Apenas o sul de São Paulo e o sul de Mato Grosso do Sul não estão nessa situação. O estudo também mostra que o avanço nessa realidade desde 1991. Para o período de 1991 a 2000, o índice subiu para 20 dias; entre 2001 e 2010, atingiu 40 dias; e de 2011 a 2020, o número de dias com ondas de calor chegou aos 52. Isso significa que com o passar dos anos, aumentaram os dias com calor acima do normal. Os pesquisadores destacam a importância de observar o conjunto das informações e não apenas indicadores isolados. De acordo com os dados, o clima já está mudando e afeta o país de múltiplas formas, dado que o Brasil tem dimensões continentais. Enquanto em algumas regiões há aumento de temperatura, em outras observa-se aumento da precipitação ou ocorrência de seca. O pesquisador do Inpe Lincoln Alves, que coordenou os estudos, ressaltou: “O mais recente relatório do IPCC destacou que as mudanças climáticas estão impactando diversas regiões do mundo de maneiras distintas. Nossas análises revelam claramente que o Brasil já experimenta essas transformações, evidenciadas pelo aumento na frequência e intensidade de eventos climáticos extremos em várias regiões desde 1961 e irão se agravar nas próximas décadas proporcionalmente ao aquecimento global”. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News .
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