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«Campo Grande News»
Март
2024

Comerciantes dizem ser ameaçados e intimidados por moradores de rua

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Comerciantes dizem ser ameaçados e intimidados por moradores de rua

Comerciantes do Centro de Campo Grande dizem viver em conflito com moradores em situação de rua que ficam pela região. Com ameaças, pedidos grosseiros e intimidação, os problemas se iniciam logo cedo, ao abrir as lojas. As portas de metal e calçadas dos estabelecimentos viram "abrigo" para os desalojados, que agora não estão autorizados nem a permanecer na Praça Ary Coelho.  Proprietária de uma lanchonete na Rua 14 de Julho, Rubia Maldaner, 33, conta que os comércios do ramo alimentício são os mais "visados", por pessoas em situação de rua. "Eu chego e já tem gente deitada aqui na frente, eles pedem de tudo, salgado, café, água, até coca cola costumam pedir", comentou. Ela relata que já presenciou até briga.  Segundo ela, não são todos os que ameaçam, mas há aqueles que ficam grosseiros quando é negado algum item, e não saem da loja quando é solicitado. Rubia ainda conta que no ano passado doava os salgados que não eram vendidos. A doação parou de acontecer devido ao aumento no número de pessoas e brigas constantes que ocorriam em frente ao estabelecimento.  "Começou a ficar perigoso aqui, e nós doávamos no final do expediente, né. Começou a vir gente de outras regiões, da Nhá Nhá e outros bairros. E é difícil pois a gente aciona a polícia e eles falam para ligar para SAS [Secretaria de Assistência Social]", contou Rubia.  Proprietária de banca de capinhas, Lidiane Melo dos Santos, 37, comenta que precisa limpar a área externa da sua loja todos os dias, pois frequentemente urinam na banca. "Eles 'mijam', fazem cocô, pedem dinheiro para os clientes, quebram. Se pedem sorvete e você não dá, no outro dia está pichado", comentou Lidiane. O problema se estende para a Galeria Comercial Itamarati, que frequentemente é arrombada por moradores em situação de rua. Segundo o sindico do local, Cezar Nogueira, 56 anos, eles chegam cheirando mal e incomodando os comerciantes. "Recentemente invadiram uma sala de hair designer, onde só tem mulheres trabalhando. Esse tipo de coisa assusta, e eles acabam intimidando", comentou o sindico. Ele destaca que se a pessoa é "meio fraca", quando é abordada por um morador em situação de rua, acaba sendo intimidada e até dando dinheiro. "Eles chegaram até a colocar umas garrafas de água no freezer da farmácia. Se não responder firme, eles ficam bagunçando mesmo", finalizou Cezar.  A comerciante Ilda Salina da Silva Roque, 53 anos, relata que possui um estabelecimento na Rua 26 de Agosto, e a região possui muitos moradores em situação de rua. Ela reclama que o Centro está vazio e que os comerciantes estão abandonando a região. Segundo ela, frequentemente, as pessoas vão até o comercio pedir dinheiro.  "Se não damos o que eles pedem, eles nos ameaçam. Dizem que vão colocar fogo. Eles nos incomodam muito. Precisam ser tomadas providências pois pagamos nossos impostos e merecemos trabalhar de forma segura", finalizou a comerciante.  Os comerciantes aceitaram conceder entrevista matéria, mas preferiram não mostrar o rosto.  "Ação de contenção" - Pessoas em situação de rua têm sido impedidas de usar a Praça Ary Coelho desde o início do ano. A Guarda Civil Metropolitana tem sido a responsável por fazer as "ações de contenção" para, se necessário, retirá-las do local. A ordem foi confirmada por servidores que trabalham no local, na condição de anonimato.  Sem política específica para a população em situação de rua, a Capital hoje utiliza métodos que "enxugam" o problema. Como o UAIFA (Unidade de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias), antigo Cetremi (Centro de Triagem de Migrantes), que abriga a essas pessoas, a permanência é rotativa. Ninguém pode ficar mais que uma semana no local. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .











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