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«Campo Grande News»
Март
2024

Na brincadeira, crianças aprendem noções de empreendedorismo e liderança

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Na brincadeira, crianças aprendem noções de empreendedorismo e liderança

A falta de espaço adequado para lazer na zona rural de Campo Grande, foi o motivo de um grupo de voluntários se reunir para levar brincadeiras e muita informação às crianças da região da Chácara das Mansões, a 28 quilômetros do centro da Capital. Através do projeto Ryla, 70 estudantes da escola Municipal Darthesy Novaes Caminha, única no local, aprenderam, por meio de dinâmicas e palestras, a trabalhar em equipe, ajudar ao próximo e pensar além da realidade em que vivem.  O objetivo é mostrar as possibilidades de futuro para crianças e adolescentes. A ação é realizada anualmente e é feita pelo Rotaract, grupo de jovens do Rotary Clube, Cidade dos Ipês. Esta é a segunda vez que a instituição de ensino rural participa da ação. Ao todo, 15 voluntários fizeram parte da iniciativa na manhã deste sábado (16). Victoria Sales Nicolau, de 25 anos, é presidente do Rotaract. Para ela, as palestras falam sobre temas importantes para as crianças e lições que podem contribuir com o desenvolvimento profissional e pessoal de crianças e jovens. “Muitos deles são muito carentes. Muitos deles não têm televisão, não têm internet. A essência do Rotary é sobre a preservação da paz, consciência sobre outras culturas, empatia, amor ao próximo”.  Guilherme Ferreira Rocha, de 24 anos, um dos colaboradores, explica que, além da diversão, o intuito é trabalhar a comunicação entre os estudantes, o espírito de solidariedade e estimular a construir novas amizades. Para incentivar os alunos sobre autonomia no mercado de trabalho este ano, o tema principal do debate foi empreendedorismo. “A gente ensina por brincadeiras, para que eles possam entender coisas novas de liderança, amizade, coleguismo, companheirismo. Ano passado levamos uma palestra sobre suicídio, mas para crianças de uma faixa etária maior. A gente vai tentar colocar as crianças dentro desse mundo, mas falando na linguagem deles, para que entendam de fato”.  Segundo o jovem, o interesse pelo voluntariado sempre esteve presente. Primeiro o foco era ajudar animais de rua, depois, Guilherme foi apresentado a outras maneiras de contribuir com a sociedade. “Aqui a gente aprende a se envolver, cria laços com a comunidade. Antes, na minha cabeça, você só se voluntariava para fazer uma coisa, e fazia aquela coisa naquele tempo pequeno. Quando vi que não minha cabeça expandiu bastante”.  Na programação também estava inclusa palestra sobre o poder do sorriso. Segundo   Victória, o assunto ensina a se colocar no mundo de maneira mais animada e a criar laços verdadeiros com as pessoas.  A diretora da escola Osmarina Souza Aragão, acredita que o projeto muda a perspectiva dos alunos sobre o futuro. “A gente quer mostrar pros meninos que é importante essa questão do respeito à cidadania, do aprender novos hábitos, conhecer e praticar. Gostaríamos de envolver toda a escola porque eles estão aprendendo a se colocar no lugar do outro, ser um grupo, trocar conhecimento”.  Ela lamenta a falta de lazer na região, visto que muitas crianças não conseguem se locomover até a cidade. Para ela, os alunos são privados do lazer. Apesar de estar próximo a Campo Grande está longe ainda, a gente atende filhos de caseiro, funcionários de posto de combustível, são pessoas do Campo. Então elas ficam na região a não ser que o pai leve e tudo na cidade tem um custo, disse a diretora. A escola conta com 360 alunos, mas apenas os de 12 a 14 anos participaram desta edição. Esse é o segundo ano que a professora de biologia, Helena Borges Martins, acompanha a as atividades. Ela ressalta que os estudantes aguardam ansiosos pelo dia do evento. “Eu acho muito produtivo e afetivo. Essas crianças que foram e as que estão aqui, logo quando retornamos ouvimos eles falando sobre fazer grupos para ajudar os colegas a estudar. Eles acham muito legal essa ajuda, às ações mudam”.  Victor Mori Kobyachi, de 12 anos é aluno na escola, Darthesy Novaes Caminha. Essa é a segunda vez que ela participa.”É muito legal, a gente aprende muito, hoje foi a como economizar dinheiro. A gente começa a pensar coisas pra vida depois. Estudo faz 6 anos nessa escola. Acho que tem coisas que dá pra melhorar mas é bom. Seria bem legal se tivesse um parquinho ou uma praça” Ana Bheatriz Guimarães, de 15 acabou os estudos na escola, mas ainda participou da ação. Conforme a jovem, a palestra sobre empreendedorismo ajuda a como se comunicar em público, perder a timidez e até questões pessoais. ”Pra mim é bom, é uma experiência boa. Eu aprendo a ter mais autoestima. Agora tenho que falar na frente na escola, aí isso me ajuda. As palestras. Estou fazendo um curso de técnico agrário. vai ajudar também”.   Ação -  Cleuza Helena Oberdoerfer, vice presidente do Rotary, Clube dos ipês em Campo Grande, ressalta que as ações com os jovens buscam melhorar o futuro. "Elasimpactam muito. Tem crianças que moram a 60 quilômetros da cidade, em fazendas que não tem televisão, não tem nada. Saem com outra mentalidade e visão de mundo".  Fabiola Rover Serano, de 38 anos, é presidente do clube. Ela explica que ele existe há 4 anos na Capital e é o mais jovem do distrito. "Tem pra faze adulta, jovem e infantil. A gente ganha muito quando interage com a comunidade. Hoje tem 70 crianças, mas cada projeto varia. Nesse mês ainda temos projeto no Buritis quilombolas, lá entregamos um parquinho e área de lazer pra essa comunidade porque não tinham. Tem muitas crianças".  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .











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