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«Campo Grande News»
Апрель
2024

Casa onde acompanhante foi "crucificada" acumula sujeira, terços e santos

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Casa onde acompanhante foi

Um ambiente completamente insalubre e cheio de referências religiosas. Assim descreveu a delegada Elaine Benicasa, titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) a casa onde a garota de programa, Cristiane Eufrásio Millan, de 42 anos, foi barbaramente assassinada com 36 facadas por "cliente insatisfeito". O cenário realmente chocou quem fez parte da investigação, conforme descrição feita à reportagem.  De fora, a residência, localizada em avenida de grande movimento, a Presidente Vargas, na Vila Duque de Caxias, em Campo Grande, já causa má impressão, não só pelo estado deteriorado, mas também pela quantidade de objetos acumulados na parte da frente - quatro cadeiras, sendo duas delas detonadas, por exemplo.  Na varanda, há toalhas e roupas penduradas nos encostos dos móveis e grades das janelas, além de sapatos espalhados. Há também várias caixas contendo objetos e sacos de lixo deixados pelo chão - um deles, contendo sapatos femininos.  Bastante espantada com a situação da casa, Elaine Benicasa também deu alguns detalhes nesta tarde. “Tinha muita sujeira, resíduo de alimento, resíduos fecais, muitos roupas espalhada pelo local. Não tem água na residência".  Duas versões -  "Protegida" com terço no portão, artigos religiosos também estão distribuídos em vários cômodos do imóvel. Bíblias, imagens de santos - sejam estatuetas ou quadros - e crucifixos estão distribuídos por todos os cômodos. Em um deles, a polícia encontrou uma faca grande, possivelmente usada no crime, ao lado de um crucifixo.  Cristiane foi morta em um quarto onde estava apenas um colchão sujo no chão e um guarda-roupas. O assassino confesso alega, em depoimento, que fez sexo com a mulher ali e depois, foi até a cozinha, onde buscou faca para matá-la.  Sobre o motivo da morte, ele deu duas versões: à PM (Polícia Militar), ao ser pego, Sérgio Guenka, de 52 anos, disse que "surtou" depois que a acompanhante recusou-se a fazer o programa sexual porque o achou muito feio. Já no interrogatório, conduzido pela Polícia Civil, afirmou que chegou à conclusão que a profissional do sexo seria uma mulher impura, que a Bíblia dizia isso e que pessoas "assim" não deveriam sobreviver.  Outro detalhe que causou espanto em quem participou da investigação foi a forma como o corpo da mulher foi deixado, ao lado de um guarda-roupas, no chão, como se a vítima estivesse crucificada. Apesar da semelhança com os assassinatos em série ocorridos há 16 anos, no interior de Mato Grosso do Sul, Guenka nega ser um imitador de Dyonathan Celestrino, o "Maníaco da Cruz".  No depoimento, ele mesmo se lembrou do caso e garantiu que não tinha o objetivo de ser comparado. “Ele disse que deixou o corpo daquele jeito propositalmente e queria chamar a atenção do crime para ele, e que gostaria de ser 'famoso' por essa hediondez cometida”, pontuou Elaine Benicasa.  Mais um pormenor faz crer que a profissional do sexo pode ter rejeitado o cliente, o que causou a fúria do assassino. Ela foi de carro até o local do encontro e tinha no interior do veículo, agenda contendo outros programas anotados, além de muda de roupas para se trocar. Embora seja mais uma impressão da investigação, por essa especificidade, a vítima não demonstrou ser alguém que aceitaria qualquer coisa pelo dinheiro.  A polícia ainda não chegou à conclusão se houve ou não premeditação, se a vítima foi atraída para a morte. Fato é que o homem não demonstrou qualquer arrependimento. “Ao mesmo momento que ele demostra loucura, ele demostra frieza, premeditação. A forma que ele coloca o corpo para causar impacto na mídia, são várias nuances que ele nos deixa de certa forma estarrecidas”, afirmou a titular da Deam, na coletiva de imprensa desta tarde.  O crime -  De acordo com as primeiras informações fornecidas pela Polícia Militar, o crime ocorreu no sábado (20) e a vítima não tem vínculo familiar com o suspeito. Somente nesta segunda-feira foi que o homem de 52 anos ligou para a irmã e disse que havia matado uma mulher.  Nesse meio tempo, Guenka levou "vida normal". "Passa dois dias com o corpo e segue sua rotina normal. Ele saiu para comprar salgados após o crime”, descreveu a delegada. Durante a investigação, um vizinho contou que viu quando Cristiane entrou na casa no sábado de manhã e que em seguida escutou uma música bem alta. “O som ficou no último volume, e ouviu gritos, mas a testemunha se defendeu dizendo que nunca imaginou que a mulher estava sendo esfaqueada ali”, disse Elaine durante a coletiva.  Sérgio foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e responderá pelo crime de feminicídio. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .











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