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«Campo Grande News»
Апрель
2024

Três horas depois de HC, vereador deixa prisão

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Três horas depois de HC, vereador deixa prisão

Cerca de três horas depois da Justiça conceder a liberdade provisória, o vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho (PSDB) deixou, na noite desta sexta-feira (26), o Centro de Triagem Anísio Lima, no Complexo Penal do Jardim Noroeste, em Campo Grande. O parlamentar, acusado de liderar esquema de corrupção em Sidrolândia, município a 78 quilômetros da Capital, estava preso desde 3 de abril e deve usar tornozeleira eletrônica. A decisão, proferida pelo desembargador José Ale Ahmad Netto, saiu às 17h21. Em nota enviada à reportagem, a defesa de Claudinho Serra comemorou a liberação do cliente após 23 dias encarcerado. "A decisão é a confirmação daquilo que afirmamos desde o início, ou seja, de que a prisão preventiva era uma medida excessiva e desnecessária para o caso", pontuou o advogado Tiago Bunning. O monitoramento, no entanto, servirá para garantir que o réu esteja em casa, inclusive nos fins de semana e feriados, das 20h às 6h (recolhimento noturno). “Importante ressaltar que o descumprimento de quaisquer das condições importa no retorno ao cárcere preventivo”, registrou Ale Ahmad Netto no habeas corpus. Acompanhado pelo advogado de defesa, o parlamentar deve passar pela Unidade Mista de Monitoramento Virtual da Agepen (Agência Estadual Administração do Sistema Penitenciário), localizada no Bairro Amambai, para o equipamento. No texto que concedeu o habeas corpus, o desembargador determinou ainda que o vereador compareça mensalmente em juízo, não frequente bares e restaurantes ou outros locais com aglomeração de pessoas, nem faça uso de bebidas alcoólicas. Ele não pode também se aproximar de testemunhas. Histórico  - O parlamentar é investigado por esquema de corrupção em contratos milionários com a Prefeitura de Sidrolândia. Claudinho é genro da prefeita Vanda Camilo (PP) e já comandou a secretaria de Fazenda do município. Investigação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) apontam o parlamentar como o “cabeça” de grupo que lucrava com o desvio de dinheiro público. Serra assumiu, inicialmente, uma das cadeiras da Câmara de Campo Grande no dia 23 de maio do ano passado. Ele era suplente do parlamentar professor João Rocha (PP), que se licenciou do cargo de vereador para assumir a Secretaria de Governo da Prefeitura da Capital. Com a volta de Rocha para Câmara, Claudinho assumiu em março deste ano a vaga de Ademir Santana, que saiu para atuar na campanha eleitoral da legenda.  O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou 22 pessoas por envolvimento nas fraudes em licitações para o fechamento de contratos em Sidrolândia. A acusação alega que organização criminosa tinha “atuação predatória e ilegal”, agindo com “gana e voracidade”. Receba as principais notícias do Estado no WhatsApp.   Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nas redes sociais:  Facebook , Instagram e TikTok











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