O incêndio que ontem (12) consumiu um galpão localizado às margens da BR-163, próximo ao Posto Caravagio, em Campo Grande, já está totalmente controlado e não há mais focos. Porém, fumaça ainda está presente e há risco de desabamento do que restou da estrutura. As informações foram dadas por Fernando Abrãao, o diretor da Colecta Reciclagens, a empresa que funcionava no local. A reportagem voltou a falar com ele nesta manhã (13). Ontem, Fernando afirmou que o prejuízo é estimado em R$ 7 milhões. Hoje, disse que o valor total ainda é apurado. Detalhou também que a empresa tem mais unidades em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso. O galpão destruído pelo fogo era justamente uma das unidades que armazenava produtos perigosos contaminados por óleo, que são recolhidos pela Colecta de postos de combustíveis, disse Fernando. Faltou água - O diretor comentou que o galpão possuía sistema de combate a incêndios, mas que as proporções atingidas superaram a capacidade de contenção. Além disso, faltou água na viatura do Corpo de Bombeiros para combater o incêndio. Um caminhão-pipa da concessionária Águas Guariroba deu suporte. "Infelizmente, o fogo tomou uma proporção muito grande. A gente acionou os bombeiros e eles vieram e tentaram dar o suporte necessário. Faltou água, segundo a guarnição, porque eles estavam atendendo outras ocorrências. Nosso prédio acabou sendo consumido pelo fogo", disse. O Campo Grande News perguntou à assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros sobre a falta d'água e também questionou se a causa do incêndio já foi descoberta. Ainda não houve retorno, mas o espaço segue aberto. Riscos - Segundo Fernando, funcionários até chegaram a se habilitar para jpa ajudar a limpar o local, mas ainda não é possível devido aos riscos. Também é arriscado entrar e fazer imagens. A fumaça que circula neste momento não invade a pista da BR-163 e não atrapalha o trânsito. A intenção é levantar a unidade novamente. "Vamos trabalhar para reconstruir", declarou Fernando. Restaurante - Proprietária de restaurante que fica ao lado, Carla Nantes falou que provavelmente não vai abrir o comércio hoje por preferir esperar a fumaça se extinguir completamente. Ela contou que mora aos fundos do restaurante, e que chegou a temer que o fogo atingisse também o que é dela. "Se eu não estivesse em casa, teria queimado tudo também. Na hora do incêndio, eu já estava vendo o meu restaurante pegando fogo. Foi um desespero", relata. A família de Carla ajudou a limpar a sujeira do incêndio que o vento levou para o restaurante e para sua casa. A proprietária do restaurante afirmou que também presenciou a dificuldade dos bombeiros com a falta d'água. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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