A importância das plantas alimentícias nativas para a conservação do Cerrado e do Pantanal e o papel das comunidades tradicionais nesse processo serão tema do Seminário de Valorização de Plantas Alimentícias. O evento será realizado no dia 12 de dezembro, no Inbio (Instituto de Biociências) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. O evento gratuito começa às 13h30 e reúne agricultoras e agricultores familiares, extrativistas, quilombolas e povos indígenas. A abertura inclui a apresentação dos trabalhos desenvolvidos ao longo de 2025. Um dos destaques será a roda de conversa sobre sociobioeconomia, que coloca no centro do debate quem vive e produz nos biomas. De acordo com a professora do Inbio, Ieda Bortolotto, 2025 consolidou a atuação transdisciplinar da equipe. O projeto realizou oficinas em escolas, lançou novas edições do Boletim Sabores e promoveu o 15º Curso de Plantas Alimentícias do Cerrado e do Pantanal. Para Ieda, compreender o trabalho de agricultores, extrativistas e povos tradicionais é essencial para garantir que o conhecimento acumulado fortaleça iniciativas sustentáveis. À noite, das 18h às 22h, a programação segue com a Feira Científico-Cultural de Sabores e Artes, realizada em parceria com a Feira do Baobá, na Praça Brasilina de Aguiar, no bairro Caiçara. O público poderá conhecer alimentos, artesanato e peças de arte indígena produzidos pelas comunidades participantes. O seminário é promovido com apoio da Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal – Ecoa (Ecologia e Ação), do Ceppec (Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado) e da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), além do suporte do Governo Federal, via Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, do programa Alimento no Prato, da Universidade Federal de Goiás e da RTVE (Rádio e Televisão Educativa). Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .