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OAB-BA promove ato contra resolução do Tribunal de Justiça em todo o estado

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Segundo a ordem, a resolução tem violado recorrentemente as prerrogativas da advocacia ao impedir que advogados e advogadas realizem sustentações orais

O ato será realizado em frente ao Fórum Regional do Imbuí, em Salvador

A OAB da Bahia promove, na próxima quarta-feira (10), às 9h, o ato 'Diga NÃO à Resolução da Mordaça!' contra os impactos da 'Resolução 02/2021' do Tribunal de Justiça (TJ-BA). Segundo a ordem, a resolução tem violado recorrentemente as prerrogativas da advocacia ao impedir que advogados e advogadas realizem sustentações orais, restringindo sua atuação nas sessões de julgamento das Turmas Recursais dos Juizados Especiais.

O ato será realizado em frente ao Fórum Regional do Imbuí, em Salvador, e em frente ao respectivo Juizado de cada subseção da OAB da Bahia em todo o estado.

No último dia 19 de abril, a presidenta da OAB da Bahia, Daniela Borges, e o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, foram ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para defender o direito à sustentação oral na Bahia, que passou a ser negado a partir da implantação da Resolução 02/2021 do TJ-BA, medida conhecida como Resolução da Mordaça. A Resolução também possibilitou a negativa de recursos por decisão monocrática.

A presidenta da OAB da Bahia, Daniela Borges, afirmou a centralidade do tema: "Esta questão afeta toda a advocacia baiana ao violar frontalmente o Código de Processo Civil (CPC), a lei dos Juizados Especiais e a Constituição Federal. Apresentamos o caso ao relator, no CNJ, e pudemos mostrar todos os impactos dessa resolução, que, na verdade, envolve vários pontos de ilegalidade na prestação judicial no Estado da Bahia", declarou.

“Na próxima quarta-feira vamos promover um ato público em toda a Bahia para mostrar que a advocacia baiana está unida em defesa das suas prerrogativas e não aceita essa mordaça que compromete o direito à ampla defesa, o contraditório, trazendo prejuízos à população que recorre aos serviços da advocacia”, completou.

O presidente da Comissão dos Juizados Especiais da OAB da Bahia, Rod Macedo, ressaltou que as violações das prerrogativas da advocacia atingem toda a sociedade: "Advogadas e advogados tem a caneta e a voz como instrumentos do seu trabalho, e estamos sendo impedidos de utilizá-los com a impossibilidade de realizar sustentações. Diversos advogados e advogadas alegam não mais conseguem sustentar oralmente e defender os interesses de seus clientes nas Turmas Recursais do estado da Bahia. As decisões monocráticas, que têm sido proferidas pelos juízes, são o maior problema que acomete o Juizado pois atacam, diretamente, o cidadão. A busca pela produtividade não pode solapar os direitos da sociedade, tais como o direito à ampla defesa. E calar a advocacia, a partir da mordaça instituída pela Resolução 02/2021 do TJ-BA, é calar a sociedade", completou Rod.

O TJ-BA foi procurado para se posicionar quanto ao ato, mas não se manifestou até o momento desta publicação.











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