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'Ele roubou parte da gente', diz irmão durante enterro de enfermeira morta pelo padrasto

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Mariana Angélica e o namorado, André Couto, foram atacados a golpes de facão na madrugada de terça terça-feira (23)

Familiares e amigos da enfermeira Mariana Angélica Borges de Souza, 28 anos, morta junto com o namorado a golpes de facão pelo próprio padrasto, se reuniram no Cemitério Bosque da Paz, no fim da manhã desta quarta-feira (24), para o velório e sepultamento da jovem. 

A capela do local ficou cheia e alternou momentos de silêncio completo e muito choro por parte de quem era próximo à vítima. A maioria das pessoas que foi ao cemitério preferiu não falar com a imprensa. 

Apesar de ser filha única de sua mãe, identificada apenas como Maria de Lourdes, Mariana tinha ainda três irmãos por parte de pai. Diego Borges, 40, irmão mais velho, foi o único a falar com a reportagem. Ele foi um dos primeiros a tomar notícia do crime na madrugada de terça-feira (23).

Ele contou da relação de proximidade dela com os irmãos, e deu detalhes de como o duplo homicídio deixou toda a família desolada. 

"Estamos todos abalados. A família como um todo e meu pai também. Éramos quatro irmãos, todos muito próximos. É aquela história: era uma pizza pequena, de quatro pedaços, que agora fica faltando um. Ele roubou parte da gente", fala.

Diego também comentou a relação que David Silva Barbosa, 45, autor confesso do crime, de acordo com a Polícia Civil, tinha com toda a família. "O que ele fez não se faz contra ninguém, ainda mais ela. Ele era bem tratado, não tinha qualquer motivo para isso. Minha irmã era uma pessoa maravilhosa, entendeu?! Ele estava desempregado e nunca faltou nada para ele".

Em depoimento, David afirmou que se sentia destratado pelas vítimas. "Ele alega que era humilhado no relacionamento, tinha muito ciúme da mãe, da relação entre mãe e filha, que a mãe era muito dedicada à filha única. Ele se sentia humilhado nessa relação, de morar na casa deles", contou a delegada Pilly Dantas, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

"Uma mulher maravilhosa, uma profissional excelente, de coração enorme. Ela era muito recatada, muito profissional. Deixava as coisas de casa em casa e vivia o profissional. Uma colega maravilhosa. Uma pessoa humana, feliz. Isso foi terrível. Ontem nós íamos dar o plantão juntas. E foi o prior plantão da minha vida até o momento", desabafou, entre lágrimas, Bárbara Leite, 51, colega de trabalho de Mariana. 

Mariana trabalhava como enfermeira no Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba). 

Quem era Mariana?

A imagem da capela lotada na parte interna e externa conta por si só o quanto Mariana era querida. Amigos e familiares não falaram com a imprensa, mas por diversas vezes repetiram o quanto a vítima era uma pessoa querida. "Ela era só alegria, só fazia bem para todos", comentou um dos presentes enquanto chorava. 

Diegou, seu irmão, reiterou as falas sobre o comportamento de Mariana. "Mariana era uma pessoa queridíssima, uma menina de uma alegria imensa. Não via ela chorando, só sorrindo. Por mais que o lugar não estivesse com clima tão bom, quando ela chegava era só para melhorar", afirmou ele. 

"Era desse jeito no trabalho, com os amigos e com a gente também. Uma pessoa que somava muito, sempre sorridente. E uma das coisas que fiz questão de manter foi essa imagem dela para todos e por isso o caixão se manteve fechado", completou.

Mariana foi sepultada sob forte comoção e muitos aplausos. Sobre André Couto, namorado dela, não há informações sobre o sepultamento.











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