“Luanda, Lisboa, Paraíso” pode parecer um romance sobre a imigração angolana para Portugal, e até é, mas a sua essência é outra. Reside na doença como agente transformador, na relação que se estabelece entre cuidadores e doentes. Quem cuida nem sempre manda. O doente é quem muitas vezes dita a regra. "Na relação entre doente e cuidador a distribuição do poder é ambivalente", diz Djamilia Pereira de Almeida. No nono episódio de Palavra de Autor, a escritora conversa e com Cristina Margato e lê passagens... Читать дальше...