O desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade juntou milhares de pessoas, numa comunhão como há muito não se via. Os fotojornalistas do Expresso estiveram lá e mostram como Lisboa viveu um dia “inteiro e limpo”
Na Guiné-Bissau, onde a guerra estava perdida e a independência declarada, nasceu em 1973 o primeiro núcleo do Movimento dos Capitães. Por lá passou grande parte dos homens de Abril, de lá se confrontou o regime. E lá se rascunhou um plano B, caso o 25 de Abril em Lisboa falhasse. Também lá se extinguiu a PIDE, ainda mais cedo do que na capital. 50 anos depois da Revolução, voltámos à Guiné-Bissau: esta é a história de como foram plantados os primeiros cravos vermelhos
“Acredite em mim, eu estive lá.” Elvira Gonçalves diz que estava tanta gente na Avenida da Liberdade como no 1.º de Maio de 1974. Foram muitos milhares que esta quinta-feira desfilaram em Lisboa para comemorar os 50 anos do 25 de Abril
Moçambique assinalou os “atos indesculpáveis” e o angolano João Lourenço condenou os “abusos do regime colonialista”, mas nenhum dos Presidentes africanos que participaram na cerimónia dos 50 Anos do 25 de Abril mencionaram o tema das indemnizações e restituições às ex-colónias que Marcelo Rebelo de Sousa tinha colocado na agenda num encontro com jornalistas estrangeiros,
“Mais do que contemplar os 50 anos que passaram” desde a revolução, “estamos concentrados nos anos que vêm aí”, disse o primeiro-ministro que almoçou com 50 jovens na residência oficial
Não chegaram três horas para a cabeça da manifestação percorrer toda a Avenida da Liberdade. Isto enquanto o Rossio já estava cheio de gente. Foram aos milhares, são aos milhares, as pessoas que saíram à rua em Lisboa para comemorar os 50 anos do 25 de Abril
Numa rara chuva de críticas ao Presidente da República em comemorações do 25 de Abril, três dos quatro partidos de direita atacaram Marcelo por ter defendido reparações históricas às colónias. Depois, os liberais atacaram os conservadores, os moderados atacaram os populistas e os radicais atacaram todos os outros. Em comum, críticas às esquerda e a apoio a comemorações oficiais do 25 de Novembro
A decisão do Tribunal de Recurso do estado nova-iorquino reabre um capítulo doloroso nos Estados Unidos da América (EUA) relativamente à má conduta sexual por parte de figuras poderosas
Uma frase para marcar: “Ninguém quer trocar uma democracia mesmo imperfeita por uma ditadura.” Um apelo para Governo e oposições: “É preciso ir recriando Portugal.” E uma inesperada neutralidade (o tema do colinialismo desapareceu). Nos 50 anos do 25 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa trocou a política pela história. Talvez para tentar reconciliar todos com todos.
No seu primeiro discurso enquanto presidente da Assembleia da República (AR), José Aguiar-Branco elogiou a coragem dos capitães de Abril e apelou à “moderação” e ao respeito pelas diferenças no Parlamento. E proporcionou uma homenagem do Parlamento aos que morreram no dia da Revolução
Pedro Nuno Santos defendeu que os problemas das pessoas não se resolvem com “liberalismo” nem com “populismo”. Rui Tavares lembrou a mãe e o tio que tinham “pesadelos com o ditador". Mariana Mortágua atirou contra os “saudosistas” e Paulo Raimundo contra as “políticas de direita”
Mais cedo do que o habitual, os moluscos gastrópodes terrestres, vulgarmente conhecidos como caracóis, estão de regresso às mesas dos cafés e das esplanadas. Sinónimos de sol e de calor, dizem que o verão está quase a chegar
Informa-se que esta edição, que o prezado leitor ora lê, não teve a devida censura prévia. Leia tudo n'O Inimigo Público
Foi hoje publicado um decreto que protege o branding (perdoem os leitores o estrangeirismo) Professor Marcello. Leia tudo n'O Inimigo Público
Os analistas de mercado acordaram hoje em pânico com um disparo súbito no preço dos cravos. Teme-se que possa ser uma nova bolha semelhante à das tulipas holandesas no século XVII. Leia tudo n'O Inimigo Público
Esta noite, pelas 0h20, um locutor afoito leu as primeiras palavras de “Grândola, Vila Morena” ao microfone da Rádio Renascença, perturbando quem sofria de insónias e depois passou a madrugada de pestana aberta temendo que viesse aí a sovietização do ensino ou coisa similar. Leia tudo n'O Inimigo Público
Viveram-se momentos de genuína alegria, esta manhã, quando miúdos e graúdos puderam apreciar o lindo cortejo de jipes, blindados e chaimites que foi estacionar ao Terreiro do Paço, devidamente acolitado por muitos, muitos magalas armados com G3 e granadas até aos dentes. Leia tudo n'O Inimigo Público
Arrancou esta quarta-feira a 24ª edição do SWR Barroselas Metalfest, que anualmente leva até à vila de Barroselas, em Viana do Castelo, um cardápio composto por todas as formas do heavy metal dito extremo, do ‘black’ ao ‘death’ ao ‘doom’ e derivados. Na véspera do 50º aniversário da Revolução dos Cravos, houve também quem não dispensasse o cravo vermelho na lapela
Em 25 episódios, o Expresso conta-nos a História dos protagonistas que, há 50 anos, estavam prontos a construir a democracia. Retratos de Abril revela uma sociedade que, afinal, não era a preto e branco. Oiça aqui o podcast especial do Expresso
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Lista do PAN tem renovação total em relação aos nomes de 2019, quando o PAN elegeu um eurodeputado que depois se desvinculou do partido
A partir de 33 títulos de canções de Sérgio Godinho, A Garota Não, vencedora do Prémio José Afonso, criou um tema de celebração da liberdade
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Num episódio que sai mais cedo para assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos, conversamos com a pedagoga Maria Emília Brederode dos Santos, que recebeu a notícia do 25 de Abril em Genebra. Vivia ali com o marido, o político José Medeiros Ferreira, que estava exilado