Amazônia teve 7 mil focos de queimadas em setembro, diz Inpe
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Aumento aconteceu em meio a estiagem e após anos de alta nos indicadores de desmatamento
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247 - Dados do "Programa Queimadas" do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam um aumento alarmante nos focos de queimadas no estado do Amazonas. Até o dia 29 de setembro, foram registrados 6.991 focos, superando o recorde negativo de agosto. segundo o G1, os números representam o segundo pior mês de setembro desde 1998, com o recorde histórico em 2022 atingindo 8.659 focos.Apesar de ser o epicentro da crise, o Amazonas não está sozinho. Enquanto o bioma Amazônia apresenta 25.414 focos em setembro, abaixo da média de 32.477, estados como Amapá e Roraima também enfrentam desafios acima da média. A situação crítica se reflete em diversos estados, como Pará, Maranhão, e Tocantins, todos registrando números de queimadas acima das médias históricas.Curiosamente, esses números contrastam com a tendência de queda no desmatamento na região. Em agosto, houve uma redução significativa de 66% neste indicador. “Desde o começo do mês até 22 de setembro (dado mais recente disponível), alertas de desmatamento foram emitidos pelo Inpe para uma área de 346 km², sendo que Pará, Mato Grosso e Amazonas lideravam a perda florestal em setembro. O número é inferior ao visto no mesmo período do ano anterior, que registrou 1.070,89 km² de florestas derrubadas”, ressalta a reportagem.Os impactos imediatos incluem a piora na qualidade do ar, evidenciada pela recente cobertura de Manaus pela fumaça das queimadas. Ane Alencar, coordenadora do MapBiomas Fogo, destaca a poluição do ar como um dos maiores problemas na Amazônia, ressaltando a necessidade urgente de reduzir o uso do fogo na região, especialmente em anos com ondas de calor intensas e secas prolongadas.