Comissão da OAB quer anular eleição para conselheiros tutelares após relatos de irregularidades

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Estamos reunindo provas e argumentos para isso, afirmou Bárbara Mascarenhas, vice-presidente da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente da OAB, seção MG

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247 - Mineiros que saíram cedo de casa para participar da escolha dos novos conselheiros tutelares em Belo Horizonte (MG) se depararam com situações de longas filas, queixas, falta de informações precisas e demora nos locais de votação. Uma eleitora, que preferiu não se identificar, relatou à Rádio Itatiaia que pela manhã a situação estava caótica na Escola Municipal Senador Levindo Coelho, localizada no bairro Serra.Bárbara Mascarenhas, vice-presidente da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção MG, mencionou que na Escola Municipal Emídio Berutto, situada no bairro Santa Inês, muitas pessoas estavam sendo impedidas de votar, mesmo apresentando comprovantes de endereço válidos.Diante dos vários relatos de possíveis irregularidades, Bárbara Mascarenhas afirmou que a eleição precisa ser anulada. "Estamos reunindo provas e argumentos para isso. Essa eleição precisa ser invalidada porque foi mal organizada e esse tema é muito sério, precisa ser tratado com a mais absoluta seriedade e respeito. Essa eleição, para mim, é mais importante do que para a Presidência da República".Diferentemente de algumas outras cidades, Belo Horizonte não está adotando o uso de urnas eletrônicas no procedimento de seleção dos conselheiros tutelares. As eleições para eleger novos conselheiros tutelares ocorrem simultaneamente em todas as cidades do país.