Rei da Espanha indica premiê Pedro Sánchez para formar governo
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Para ser reeleito como primeiro-ministro, Sánchez terá que apresentar suas propostas aos deputados espanhóis e passar por um voto de confiança
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247 - O rei Felipe 6º da Espanha nomeou Pedro Sánchez, o atual primeiro-ministro, para formar o governo do país nesta terça-feira (3), informa o Poder 360. Essa decisão foi tomada após consultas com representantes dos partidos que conquistaram assentos no Parlamento nas eleições de 23 de julho.Para ser reeleito como primeiro-ministro, Sánchez terá que apresentar suas propostas aos deputados espanhóis e passar por um voto de confiança, necessitando do apoio de pelo menos 176 dos 350 deputados. A data dessa votação ainda não foi definida, mas o Parlamento tem como prazo máximo o dia 27 de novembro para concluir o processo.Essa é a segunda nomeação feita por Felipe 6º após as eleições. Em 22 de agosto, o rei nomeou Alberto Núñez Feijóo para formar o governo. Feijóo é o líder do Partido Popular (PP), o partido vencedor das eleições. No entanto, Feijóo não conseguiu obter a maioria no Parlamento espanhol para se tornar primeiro-ministro.Pedro Sánchez lidera o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), que conquistou 122 cadeiras no Parlamento espanhol após as eleições nacionais. Ele já possui o apoio da coalizão de esquerda Sumar, que elegeu 31 deputados, totalizando 153 votos garantidos. Sánchez precisa do apoio de mais 23 deputados para obter a maioria na primeira rodada de votação. Caso não atinja os 176 votos necessários, enfrentará uma segunda votação.Sánchez anunciou que iniciará as negociações com os deputados já nesta quarta-feira (4). "Logicamente, começarei essa rodada de conversas com a vice-premiê e líder do Sumar, Yolanda Díaz".O primeiro-ministro anunciou que nos próximos dias realizará reuniões com vários grupos parlamentares, à exceção do partido de extrema-direita Vox.Em relação ao Partido Popular, o atual primeiro-ministro declarou que se encontrará com os deputados dessa legenda durante as negociações, embora não busque angariar apoio. O objetivo, segunda ele, será "articular no Congresso não só uma maioria para a investidura, mas uma maioria de legislatura que dê um governo à Espanha e, em 2º lugar, que dê estabilidade ao país nos próximos 4 anos para enfrentar, de forma equitativa e eficaz, os desafios postos à sociedade espanhola”.