Deputados de São Paulo repudiam tentativa de Tarcísio de criminalizar greve no Metrô, CPTM e Sabesp
img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20200923130928_ec4c656c6483b81c4afbcbff7cf5f91a454c85f22289025503367fe6e91562eb.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /
A greve dos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp paralisou boa parte da capital paulista nesta terça-feira (3)
br clear="all"
247 - A bancada de deputadas e deputados estaduais de São Paulo da Federação PT/PCdoB/PV manifestou em nota "total apoio" à greve dos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp.O coletivo de parlamentares também expressou repudio às manobras do governador Tarcísio de Freitas de "tentar criminalizar o movimento legítimo dos trabalhadores e trabalhadoras das categorias"."Estamos convencidos de que falta ao governo de São Paulo disposição para o diálogo e sobra pressa para privatizar os serviços públicos, sem alertar a população sobre riscos. Se tem alguém com postura autoritária e intransigente essa pessoa é o governador Tarcísio de Freitas que tentou a todo custo esvaziar o movimento legitimo e não aceitou liberar a catraca na data de hoje", escreve a bancada da Federação PT/PCdoB/PV na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.A greve dos trabalhadores paralisou boa parte da capital paulista nesta terça-feira (3). O governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça. Apenas duas linhas da CPTM funcionavam parcialmente nesta manhã, enquanto as linhas azul, verde, vermelha e prata do Metrô estavam fechadas. Os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos seguem operando regularmente.Nas redes sociais, parte da população também vem demonstrando apoio à paralisação, apesar da tentativa de criminalização pelo governo e a imprensa comercial. “Não há greve mais justa do que contra a privatização dos serviços públicos. Nossas necessidades não são objetos dos lucros deles. Água e transporte não são mercadorias. Todo apoio contra a privatização do metrô de SP e da Sabesp. Onde a privatização manda, os serviços degradam”, advertiu o filósofo, psicanalista e professor Vladimir Safatle.