Tarcísio Motta pede cautela em meio a especulações sobre execução de médicos no Rio de Janeiro
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Deputado federal do Psol ressalta necessidade de aguardar investigação antes de tirar conclusões sobre possível motivação política
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247- O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ), pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, insta a cautela ao tratar da possibilidade de o assassinato de três médicos no estado estar relacionado à atuação política do partido, que tem uma postura firme contra as milícias locais. Uma das vítimas, o ortopedista Diego Ralf de Souza Bomfim, 35 anos, era irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), casada com o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).Motta ressalta que, até o momento, não há evidências que indiquem claramente uma execução por razões políticas, destaca o jornal Folha de S.Paulo. Ele afirma: "Nada aponta nesse sentido até agora. Estamos sendo muito cautelosos. Precisamos aguardar o progresso da investigação policial." O parlamentar reconhece que é natural que especulações surjam, especialmente considerando o histórico do partido, mas enfatiza que as motivações para os assassinatos ainda não estão claras: "A partir deste ponto, não temos elementos que tornem a hipótese de execução mais provável do que outras. A motivação para essas mortes não é óbvia."Até o momento, o PSOL não recebeu informações que corroborem a teoria de execução por motivos políticos. Motta também destaca que nenhuma promessa foi feita pelo partido que confirme tal possibilidade. Nesta quinta-feira (5), o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que a Polícia Federal acompanhará as investigações, classificando o assassinato como uma "execução". As atividades políticas do PSOL, incluindo a pré-candidatura de Motta, foram temporariamente adiadas em virtude do trágico incidente.Os médicos Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, perderam a vida no local do crime. Daniel Sonnewend Proença, o único sobrevivente do ataque, está hospitalizado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde foi levado após ser baleado.