Bloco da Resistência do Líbano denuncia apoio dos EUA ao terrorismo no Oriente Médio

Segundo lideranças políticas do bloco Lealdade à Resistência, EUA são cúmplices de atos terroristas
Prensa Latina - O bloco parlamentar Lealdade à Resistência denunciou nesta sexta-feira (6), o apoio dos Estados Unidos aos crimes e ataques perpetrados por Israel e pelos bandos terroristas takfiris no Líbano, Síria e Iraque. Em uma declaração após sua reunião periódica, o coletivo de deputados destacou a cumplicidade da política estadunidense com o ente sionista para fortalecer a hegemonia na região. Na presença do líder do bloco, Muhammad Raad, os legisladores indicaram que Washington está apostando em completar o projeto de reconhecimento a Tel Aviv para consolidar a autoridade sobre os países do Oriente Médio, seus sistemas, riquezas e vias navegáveis estratégicas. Consideram que a normalização com o regime israelense constitui uma derrota voluntária e uma traição à nação palestina, sua causa e seu povo.Neste contexto, os representantes condenaram o bloqueio e as sanções norte-americanas contra o Estado e o povo sírio, que afetam o Líbano, ameaçam sua estabilidade e agravam a crise econômica para aprovar projetos políticos voltados para a resistência e seus apoiadores. Essas pressões da Casa Branca visam enfraquecer as fortalezas e capacidades de luta, para impor a submissão e a tutela, longe da vontade dos povos do Líbano, Síria, Iraque e outros, enfatizaram. A Lealdade à Resistência qualificou como mentira e engano a afirmação de amizade dos Estados Unidos com o Líbano, pois a nação dos cedros sofre as repercussões do vil cerco à Síria, seja em termos de deterioração econômica ou na contínua ameaça à sua segurança e estabilidade política. Nesse sentido, os parlamentares apontaram que o problema dos sírios deslocados é um dos resultados da agressão estadunidense velada ao país vizinho. O bloco salientou que abordar essa questão requer que a administração norte-americana cesse o apoio ao terrorismo takfiri, suspenda as sanções contra o governo de Damasco e ponha fim às políticas a favor da entidade sionista e dos países ocidentais. Em relação ao vácuo de poder, os deputados da Lealtad a la Resistencia lamentaram a falta de aceitação do diálogo para alcançar o direito presidencial como a porta necessária para restaurar as instituições de autoridade nos setores militar, de segurança, judiciário, de saúde, hospitalar, educacional, social e econômico. Na ocasião, os representantes destacaram os aspectos positivos e a coragem no desempenho dos exércitos do Egito e da Síria na guerra de outubro de 1973 contra a ocupação israelense.