PT expressa preocupação com escalada de violência em Israel e Palestina e pede negociações de paz

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Só há um caminho para a paz na região, que é a garantia de dois Estados, um palestino e um israelense, destaca nota oficial do partido

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247 - O Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu uma nota oficial expressando preocupação com a recente escalada de violência entre palestinos e israelenses, que resultou em um número significativo de vítimas civis, incluindo crianças e idosos. O partido condenou veementemente todos os atos de violência e manifestou solidariedade com todas as vítimas e suas famílias."Só há um caminho para a paz na região, que é a garantia de dois Estados, um palestino e um israelense, o cumprimento dos acordos de Oslo, que completam 30 anos em 2023, e o cumprimento das Resoluções da ONU. Seguiremos perseguindo a paz e temos confiança no papel de que o Brasil poderá cumprir como mediador deste conflito histórico, situando-se à frente do Conselho de Segurança da ONU", escreveu o partido, em nota assinada pela presidente Gleisi Hoffmann e o Secretário de Relações Internacionais, Romenio Pereira.O conflito atingiu um novo patamar de tensão neste sábado (7), quando o grupo islâmico palestino Hamas lançou o maior ataque a Israel em anos. O ataque envolveu homens armados invadindo a fronteira de Israel e o lançamento de milhares de foguetes a partir de Gaza. Pelo menos 100 pessoas foram mortas do lado israelense, com centenas de feridos, enquanto a cidade de Gaza sofreu pesados bombardeios que resultaram na morte de 198 palestinos, de acordo com as autoridades de saúde locais.O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que seu país está em guerra e prometeu retaliar, afirmando que o inimigo pagará um preço inédito. Os ataques também resultaram em reféns sendo feitos pelo Hamas.O Brasil, que atualmente ocupa a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, anunciou a convocação de uma reunião de emergência do órgão para discutir a situação. O governo brasileiro condenou os ataques do Hamas e se comprometeu a buscar medidas para promover a paz na região.O Hamas alegou que o ataque foi motivado pelas contínuas ofensivas de Israel contra os palestinos na Cisjordânia, em Jerusalém e nas prisões israelenses. O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, convocou todos os palestinos a se unirem na luta contra a ocupação.