Evo Morales critica comunicado da Bolívia sobre conflito Israel-Palestina
Ex-presidente questionou abordagem do governo em relação ao conflito, sugerindo que este não denunciou com coerência política a "verdadeira situação enfrentada pelo povo palestino"
247 - Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, utilizou sua conta no Twitter neste sábado para expressar descontentamento com o comunicado do Ministério de Relações Exteriores do Estado Plurinacional de Bolívia a respeito do recente conflito entre Israel e Palestina. Morales argumentou que o comunicado não abordou adequadamente a situação enfrentada pelo povo palestino.O tweet de Morales veio em resposta ao comunicado emitido pelo Ministério de Relações Exteriores da Bolívia, também publicado no sábado, onde o governo boliviano manifestou "profunda preocupação" com os eventos violentos ocorridos na faixa de Gaza entre Israel e Palestina.O comunicado de Morales pareceu questionar a abordagem do governo boliviano em relação ao conflito, sugerindo que este não denunciou com coerência política a verdadeira situação enfrentada pelo povo palestino. Morales também condenou as ações "imperialistas e coloniais" do governo sionista israelense.Lamentamos que el comunicado de la Cancillería boliviana no denuncie con coherencia política la verdadera situación que atraviesa el pueblo palestino.Desde Bolivia condenamos las acciones imperialistas y coloniales del gobierno sionista israelí.La solidaridad entre los… pic.twitter.com/Ox1joszYaB Evo Morales Ayma (@evoespueblo) October 7, 2023No comunicado oficial, o governo boliviano fez um apelo urgente à paz, à desescalada da violência e à preservação dos direitos humanos. Além disso, expressou sua insatisfação com a inação das Nações Unidas e do Conselho de Segurança em relação aos acontecimentos atuais, enfatizando a responsabilidade da comunidade internacional em buscar soluções para a crise.Os eventos que motivaram a preocupação do governo boliviano incluem o lançamento de um grande ataque pelo grupo islâmico palestino Hamas, que resultou em uma significativa perda de vidas e uma escalada de hostilidades na região. Israel, por sua vez, respondeu com ataques aéreos em Gaza.