Massa garante que, se eleito presidente argentino, irá rediscutir o acordo com o FMI

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Candidato argentino também questionou sonegadores de impostos

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Télam - O ministro da Economia e candidato à presidência pela União pela Pátria (UxP), Sergio Massa, afirmou nesta segunda-feira (9) que, caso vença as eleições, procederá à "rediscussão" do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI)."Sempre digo às pessoas o quanto pesa a dívida com o FMI. Caso eu seja eleito presidente, temos que rediscuti-la. É um fardo que nos deixaram até que paguemos e nos livremos deles", declarou em uma entrevista ao Canal 9.Massa voltou a questionar as "pessoas engravatadas e com abotoaduras que, quando sonegam impostos, estão roubando dos aposentados e retirando recursos das pequenas e médias empresas que precisam produzir"."Eles vão ao Tribunal Fiscal e devem US$ 5 bilhões à Argentina", afirmou o candidato governista.Também alertou sobre os riscos de dolarizar as tarifas de serviços públicos e eliminar os subsídios ao transporte público."Se removerem os subsídios, a passagem de trem custará $1.100 e a de ônibus $920. E se dolarizarem as tarifas, os aposentados passarão a pagar de $4.000 de luz para $24.000", explicou o chefe do Palácio da Fazenda.Quanto à sua proposta para oferecer créditos hipotecários, antecipou que está "fechando um acordo com bancos e instituições financeiras para que, a partir de 1 de janeiro do próximo ano, possam ser gerenciados com base na atualização do Índice de Variação Salarial".