Putin reafirma apoio da Rússia à criação do Estado palestino

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Presidente russo também culpou os EUA por não considerar as necessidades dos palestinos

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247 - A Rússia sempre defendeu a implementação da decisão do Conselho de Segurança da ONU sobre a criação de um Estado palestino independente, afirmou o presidente russo Vladimir Putin na sessão plenária da Semana Energética Russa, nesta quarta-feira (11), conforme a agência TASS."Sempre apoiamos a implementação das decisões do Conselho de Segurança da ONU, refiro-me, em primeiro lugar, à criação de um Estado palestino independente. Esse é a raiz de todos os problemas", destacou Putin.O chefe do Kremilin também disse que a posição da Rússia sobre a resolução do conflito palestino-israelense não surgiu como resultado dos recentes eventos trágicos, mas foi formada ao longo das últimas décadas. "E essa posição é bem conhecida tanto para o lado israelense quanto para nossos amigos na Palestina", acrescentou o presidente russo.Ele observou que a questão palestino-israelense tem sido acompanhada e agravada pelas "atividades de mediação" de vários países nos últimos anos, classificando a explosão de violência entre Israel e os palestinianos como um exemplo vívido do fracasso da política dos Estados Unidos no Oriente Médio.Ele afirmou que os EUA estão inflamando a região enviando um grupo de porta-aviões para a região, dizendo que eram necessárias "soluções de compromisso" e que esperava que o bom senso prevalecesse.No entanto, segundo o presidente russo, ainda existem figuras políticas e especialistas nesses países hoje que acreditam que é necessário seguir o caminho da criação de um Estado independente."E há tais pessoas em Israel. Mas aqueles que tentam há décadas resolver esse problema pela força têm a vantagem. Infelizmente, isso leva a eventos trágicos como os que estamos testemunhando agora", disse Putin.Militantes do Hamas lançaram um ataque sem precedentes de foguetes vindos da Faixa de Gaza no último sábado. Segundo o exército israelense, o Hamas lançou mais de 3.000 foguetes, com várias tropas infiltrando-se nas áreas de fronteira de Israel. Em resposta, o exército de Israel intensificou suas operações militares nos territórios do sul e direcionou ataques contra posições estratégicas do Hamas em Gaza.