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Brasil247.com
Октябрь
2023

Guerra é uma tragédia

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As imagens das duas situações mexem com os nossos sentimentos, principalmente: as cenas de guerra.

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O feriado do dia 12, chuvoso, sombrio e ameaçador para os estados do sul que se encontram alagados, foi um teste de superação. Ainda mais que ao ficar em casa, a alternativa que sobrou foi uma série ao vivo de destruição e mortes de mais um conflito entre Israel e o Hamas. As imagens das duas situações mexem com os nossos sentimentos, principalmente: as cenas de guerra. As enchentes também provocam destruição e dor, mas são de ordem causal natural. Quase sempre são perdas materiais resultante de chuvas acima do normal. Infelizmente, parte do estrago se deve aos rios assoreados, a falta de uma boa drenagem e ausência de um planejamento urbano sustentável. Sem querer quantificar tragédias naturais, bem pior do que as chuvas no Sul é a seca no Norte. As últimas informações são alarmantes, 400 mil ribeirinhos estão retidos em suas casas sem comida, sem água e sem luz. Como os rios secaram, as pessoas não conseguem sair e os produtos básicos não chegam.Quanto as guerras em curso, não tem nada de natural. Quando desencadeia o conflito é treva, ódio, crueldade e luta pelo poder. A vontade esmagar o inimigo é tamanha, que a morte de mulheres, idosos e crianças pouco importa. Na guerra não há racionalidade nas decisões tomadas, não há sinais de preocupação com as pessoas e muito menos arrependimento sobre as consequências. Um verdadeiro desatino humano, moral e ético. (*)Os depoimentos dos brasileiros que estão chegando da zona de conflito mostra uma realidade que nunca foi nossa. A última guerra que o Brasil participou diretamente foi a do Paraguai (1864/1870), que aliás ninguém comemora. Argentina, Brasil e Uruguai tem vergonha de contar o que fizeram. Agora estão juntos no Mercosul, com fronteiras totalmente pacificadas. Um conflito armado entre eles, só na cabeça de um militar sem noção.Outra guerra na América do Sul de repercussão internacional só ocorreu 118 anos depois, entre a Argentina e a Inglaterra. Conhecida por todos como a Guerra das Malvinas, a aventura bélica argentina durou dois meses e causou a morte de milhares de jovens soldados. Por trás da motivação do conflito, uma junta militar inconsequente e sanguinária. Um presidente na época desacreditado pela sociedade, o general Galtieri, e uma ditadura com os dias contados diante uma economia esfacelada. A história nos mostra que "os senhores da guerra" e seus planos mirabolantes, acreditavam que a retomada das Ilhas Malvinas uniria os argentinos e afastaria a crise política que já estava nas ruas.Os anos se passaram e os novos conflitos trazem na sua origem o mesmo problema, lideranças em crise que buscam no conflito um pouco de unidade nacional. Está sendo assim com a guerra Rússia/Ucrânia e agora entre Gaza e Israel. Ao contrário do que aconteceu com as Malvinas, são guerras que se iniciam sem dar sinal de ter fim. São cidades bombardeadas todos os dias, sem se preocupar com as principais vítimas desse conflito: a população civil. A guerra só serve para gente desequilibrada, desumana que ganha dinheiro e poder com a morte. (**)(*) A partir desse comentário não divulgo mais fotos que chegam mostrando morte e destruição.(**) Os russos durante a guerra com a Ucrânia mostraram algo que poucos sabiam, terceirizaram a matança. O Grupo Wagner, um exército privado, fortemente armado, que atua em vários países, foi noticia que tem 40 mil homens preparados para matar. Especialistas avaliam que o custo de um exército desse tamanho e com essa mobilidade, não sai por menos de 4 bilhões de dólares por ano. Guerra é um grande negócio, que o diga os EUA. O país que mais vende armas no mundo.PS - Vitório Gheno, o Gheno, é o mais longevo dos artistas plásticos em atividade. No final do mês completa cem anos. Nascido na pequena Muçum, Gheno ainda muito jovem deixou a família e foi tentar a vida em Porto Alegre. Foi lá que se envolveu com as cores e despertou o sentimento que até hoje carrega pela arte. Durante muito tempo morou entre Buenos Aires, Paris e Rio de Janeiro. De volta aos pagos, continua fiel a três de suas paixões: a pintura, o golfe e o Grêmio.











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