Em diálogo com Erdogan, presidente do Irã diz que país está pronto para pôr fim aos crimes de Israel

Raisi enfatiza o uso da diplomacia para deter as ações criminosas de Israel em Gaza e pede cooperação internacional
247 - O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, reitera o compromisso de Teerã em utilizar suas capacidades diplomáticas para interromper os crimes de Israel na Faixa de Gaza. Durante uma conversa telefônica na segunda-feira com seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, o líder iraniano alertou sobre a possibilidade da crise em Gaza se expandir para outras partes da região, caso Israel não encerre seus ataques criminosos contra o enclave palestino. Ele novamente condenou as atrocidades de Israel contra o povo oprimido de Gaza, instando a comunidade muçulmana a se unir contra os atos criminosos do regime. Raisi ressaltou que os recentes ataques selvagens de Tel Aviv reafirmam que é um "regime racista e antihumano" que recorre a qualquer tipo de crime para alcançar seus próprios objetivos, informa o canaliraniano HispanTV.Ele enfatizou a importância de agir rapidamente para deter os brutais ataques de Israel e destacou a necessidade de fortalecer a cooperação entre os países muçulmanos, vizinhos e regionais, bem como utilizar a capacidade das organizações regionais, como a Organização de Cooperação Islâmica (OCI), para pôr fim aos crimes da entidade sionista. Irã participará de forma ativa de uma reunião urgente da OCI sobre Palestina. Por sua vez, Erdogan expressou sua preocupação com os eventos em Gaza e os contínuos bombardeios a áreas residenciais e civis nessa zona sitiada. Ele condenou os atos cruéis de Israel contra os palestinos e afirmou que a Turquia está fazendo todos os esforços possíveis para ajudar o povo de Gaza. O mandatário turco também criticou a presença de navios de guerra dos Estados Unidos na região e os bombardeios aos aeroportos de Aleppo e Damasco, na Síria, alertando que isso poderia estender o conflito a outras partes da região. Ele sublinhou que estabelecer um cessar-fogo, interromper os ataques e suspender o bloqueio imposto a Gaza estão entre as prioridades cruciais para controlar a situação na delicada conjuntura atual.