Árabes devem parar de normalizar Israel, diz líder de partido palestino após crime de guerra em hospital

img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20231017161040_3d9cbfc3f1e443f75f752757a2943a09db84285f431a62e5e38ec082f8b4c6ce.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /

É vergonhoso qualquer governo árabe ter um embaixador israelense em seu país, disse Mustafa Barghouti. O presidente Mahmoud Abbas, por sua vez, cancelou ida a cúpula na Jordânia

br clear="all"

247 - Mustafa Barghouti, líder do Partido Iniciativa Nacional Palestina (PNI), afirmou que o chocante ataque ao hospital al-Ahli Arab, que matou no mínimo 500 pessoas em Gaza, deveria fazer com que os países árabes repensassem a normalização de relações com Israel, que vinham sendo intermediadas pelos Estados Unidos, informa a Al Jazeera."Eu acho que é absolutamente vergonhoso para qualquer governo árabe ter um embaixador israelense em seu país", disse Barghouti, que co-fundou o PNI como uma alternativa aos partidos políticos palestinos dominantes, Fatah e Hamas. "Todas as ações de normalização entre os governos árabes e Israel devem ser eliminadas e canceladas. Isso é o mínimo que eles podem fazer.""Eles também deveriam dizer aos Estados Unidos que já basta", acrescentou. "Os Estados Unidos têm muitos interesses no mundo árabe. Muitos países fornecem aos Estados Unidos petróleo, gás, apoio e mercados, entre outras coisas. Agora, os Estados Unidos estão nos prejudicando praticamente ao apoiar esse crime de guerra israelense. E isso deve parar."Além disso, o presidente palestino Mahmoud Abbas não participará da cúpula quadrilateral na Jordânia após o ataque israelense ao hospital na Faixa de Gaza, informou uma fonte no escritório do presidente à Sputnik na terça-feira."O presidente Mahmoud Abbas está se preparando para deixar a Jordânia em resposta ao ataque israelense a um hospital batista em Gaza e não participará da cúpula quadrilateral", disse a fonte.