Rússia exige que resolução brasileira sobre Gaza cite ataque de Israel a hospital
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A emenda apresentada pelo governo russo, no entanto, não cita a autoria do ataque
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247 - Em um esforço para evitar um possível revés nas negociações na Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro apresentou na manhã desta quarta-feira (18) um novo projeto de resolução no Conselho de Segurança, no qual buscou fazer algumas modificações. A intenção é evitar que tanto os Estados Unidos quanto a Rússia imponham um veto ao projeto. "Injustificável", diz Lula sobre ataque israelense a hospital em GazaEnquanto isso, o governo de Vladimir Putin propôs uma emenda ao projeto de resolução do Brasil, na qual busca que o novo texto mencione explicitamente
ataque israelense ao hospital Al Ahly, em Gaza, embora o documento do Kremlin não faça menção à autoria do ataque, informa Jamil Chade, do UOL. Brasil marca reunião para discutir ataque de Israel a hospital após votação de resolução no Conselho de Segurança da ONUApós dois adiamentos, o governo brasileiro anunciou que submeterá seu projeto de resolução à votação nesta quarta-feira. A reunião do Conselho está agendada para ocorrer às 11h, no horário de Brasília."O texto original pedia a 'imediata rescisão da ordem de evacuação de civis e funcionários da ONU de todas as áreas de Gaza ao norte de Wadi Gaza'. Na nova versão, a palavra 'imediata' é retirada, num esforço para atender aos americanos", conta a reportagem. Outra modificação foi o acréscimo de um parágrafo que diz o consenso no Conselho visa "incentivar os esforços visando à cessação das hostilidades que ajudariam a garantir a proteção de civis tanto em Israel quanto no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental"."Inicialmente, o Brasil propunha um 'cessar-fogo humanitário'. Mas o termo foi alvo de resistência por parte dos americanos. Desde segunda-feira, a nova versão do Itamaraty falava apenas em uma 'pausa humanitária' e o acesso de ajuda ao território de Gaza. A delegação russa, porém, alertou que o projeto brasileiro estava sendo 'esvaziado' por parte das potências ocidentais, mensagem recebida como um alerta de que Moscou e Pequim poderiam não aceitar a resolução", detalha o jornalista.