Conflito de Israel contra Palestina pode escalar para uma guerra global, alerta Medvedev

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Vice-presidente do Conselho de Segurança Russo expressa preocupação com a situação na região do Oriente Médio

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TASS - O conflito de Israel contra a Palestina pode crescer e se transformar em uma guerra regional em larga escala e em um cenário desastroso, até mesmo em uma guerra global, alertou Dmitry Medvedev, Vice-Presidente do Conselho de Segurança Russo, em um artigo para o jornal Izvestia. "O Oriente Médio está testemunhando outra guerra. Uma guerra cruel, sem regras. Uma guerra baseada no terror e na doutrina do uso desproporcional da força contra a população civil. Como se diz hoje, ambos os lados enlouqueceram," escreveu ele. "Claro, é mais importante para nós obter sucesso na operação militar especial em nossa luta contra os neonazistas na Ucrânia, mas o que está acontecendo na Palestina e Israel não pode deixar de causar preocupação," ele ressaltou, acrescentando que "as guerras muitas vezes têm causas próximas e se desdobram sob o princípio de vasos interconectados." "O conflito atual entre palestinos e israelenses não é exceção. Este conflito tem todas as chances de se transformar em uma guerra regional em larga escala.Ou até mesmo em uma guerra global, se a situação se deteriorar," ele apontou.Ele observou que as terríveis consequências deste confronto e as inúmeras vítimas e danos são relatados diariamente. "O ataque de mísseis ao hospital Batista na Faixa de Gaza, que deixou centenas de mortos, foi uma tragédia horrível. Muitas pessoas ficaram gravemente feridas e podem permanecer deficientes pelo resto de suas vidas. Isso aconteceu apesar do fato de que hospitais e pessoal médico são protegidos pelo direito humanitário internacional. Este é um ato bárbaro que deve ser fortemente condenado. Mas, aparentemente, este não é o último em uma série de desenvolvimentos atrozes na região," acrescentou. O artigo intitulado "Guerra Sem Fim" é precedido por citações do líder da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Arafat, e da primeira Primeira-Ministra de Israel, Golda Meir.