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Brasil247.com
Октябрь
2023

Exército também contratou software israelense de monitoramento ilegal, aponta PF

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Descoberta ocorreu durante uma operação de busca e apreensão realizada na sede da Cognyte, a fornecedora do programa, localizada em Florianópolis
247 - Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal (PF) revelou evidências de que o Exército Brasileiro contratou o software israelense, anteriormente associado à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em um esquema de monitoramento ilegal de opositores do governo do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o blog da jornalista Malu Gaspar, do Globo, a descoberta ocorreu durante uma operação de busca e apreensão realizada na sede da Cognyte, a fornecedora do programa, localizada em Florianópolis, Santa Catarina. O programa First Mile, desenvolvido para rastrear a localização das pessoas com base em dados obtidos a partir de antenas de celular e torres de telecomunicações, é uma das ferramentas de espionagem fornecidas pela empresa israelense em questão. Durante as investigações, a PF constatou que jornalistas, advogados, servidores públicos e políticos vistos como adversários de Bolsonaro foram vigiados sem autorização judicial. Há suspeita inclusive de que ministros do Supremo estejam sendo espionados. >>> Esquema de espionagem ilegal da Abin foi "sistematicamente usado" em 2022 e em "cerco ao STF"A Operação First Mile, deflagrada nesta sexta-feira (20) pela PF, envolveu a execução de 25 mandados de busca e apreensão e resultou na prisão de dois ex-agentes da Abin. Além disso, outras 20 pessoas suspeitas de operar o mecanismo de maneira irregular estão sendo investigadas. Todos os envolvidos foram intimados a prestar depoimentos simultaneamente na sede da PF em Brasília. Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, foram afastados dos seus cargos cinco servidores da Abin. Um dos afastados é Paulo Maurício Fortunato Pinto, secretário de planejamento e gestão da Abin e que ocupava o cargo de diretor de operações de inteligência durante o governo passado, de acordo com uma fonte da PF a par das investigações. Pinto não pôde ser contactado de imediato para comentar.Segundo a PF, a Abin usou de forma ilegal o software para monitorar a localização de pessoas sem autorização judicial. "De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos", disse a corporação em nota sobre a operação. A PF acrescentou que dois agentes estão sendo investigados por supostamente terem usado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema para tentar coagir pessoas dentro da agência depois de terem sido alvos de um processo disciplinar que poderia resultar em demissão. A fonte da PF disse que os mandados de prisão foram cumpridos contra esses dois servidores.O sistema usado ilegalmente pela agência foi comprado em dezembro de 2018, no final do governo Michel Temer, da empresa israelense Cognyte e chama-se "FirstMile". O programa permite rastrear a localização de uma pessoa a partir de dados transferidos entre seu celular e torres de telecomunicações. (*Com informações da Reuters)










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