Azerbaijão apoia o povo palestino em sua luta por um Estado independente, diz chanceler

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Ministro das Relações Exteriores do Azerbaijão, Jeyhun Bayramov, também apelou às partes que cessem as operações militares

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247 - O Azerbaijão está comprometido com a solidariedade islâmica e apoia a criação de um Estado palestino com base no princípio de dois Estados, declarou o ministro das Relações Exteriores do Azerbaijão, Jeyhun Bayramov."Além disso, o Azerbaijão apoia o povo palestino em sua luta pela formação de um Estado, a solução do conflito israelo-palestino com base no princípio dos dois Estados, tendo a capital da Palestina em Jerusalém Oriental, de acordo com o direito internacional, bem como resoluções da ONU," disse Bayramov durante a reunião extraordinária ampliada do comitê executivo da Organização de Cooperação Islâmica (OIC) ao nível dos ministros das Relações Exteriores, na quarta-feira. O encontro discutiu o conflito entre israelenses e palestinos, desencadeado no último dia 7.O chanceler observou que uma possível expansão do conflito causa preocupação, reforçando a importância dos esforços conjuntos da comunidade internacional contra medidas que ameaçam as negociações de paz. Bayramov também apelou às partes que cessem as operações militares.Falando sobre os esforços para eliminar as consequências do conflito atual, ele informou sobre a alocação de mais 1,6 milhões de dólares pelo Azerbaijão à Agência da ONU para o Oriente Médio de Assistência aos Refugiados Palestinos.O embaixador da Palestina no Azerbaijão, Nasir Abdul Karim, elogiou posteriormente o apoio de longa data do Azerbaijão à luta pela independência palestina. "É louvável que o Azerbaijão sempre defenda seus princípios, o direito internacional e a legitimidade internacional. Se não estivermos comprometidos com o direito internacional e a legitimidade internacional, tanto o Azerbaijão quanto nós, o mundo civilizado inteiro, entendemos que viveremos em um mundo onde prevalece a lei da selva, como está acontecendo agora na Palestina", declarou ele, em entrevista à APA.Em 7 de outubro, o Hamas lançou um surpreendente ataque de foguetes em larga escala contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas nas comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. A escalada do conflito resultou em milhares de pessoas mortas e feridas de ambos os lados.