Tentam mudar a narrativa. Onde estão nossas vozes? Vocês possuem as Nações Unidas, afirmou uma ativista ao comentar sobre o genocídio no Oriente Médio
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247 - Uma manifestante em favor da causa palestina criticou a cobertura da uma parte da imprensa dos Estados Unidos (EUA) e da Europa sobre a guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas, no Oriente Médio. A ativista destacou que autoridades norte-americanas e europeias têm influência sobre a Organização das Nações Unidas (ONU) e sugeriu que deveriam ser colocadas em práticas medidas para evitar aumento do genocídio na Faixa de Gaza e punir o governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu."Estamos com os palestinos, com os árabes. Tentam mudar a narrativa. Onde estão nossas vozes? Vocês possuem as Nações Unidas. Ao invés de lamentar a morte de crianças palestinas, temos que lidar com mais desumanização dos árabes", lamentou a participante do protesto. Em 14 dias de conflito, mais de 5,5 mil pessoas morreram - cerca de 4.137 palestinos e mais de 1,4 mil israelenses. O governo israelense afirmou ter sido atacado no último dia 6 da Faixa de Gaza por integrantes do Hamas, organização islâmica sunita e que representa cerca de 90% dos muçulmanos."Ao invés de lamentar a morte de crianças palestinas, temos que lidar com mais desumanização dos árabes"Não esqueceremos o papel de @GloboNews, @CNNBrasil etc e dos jornalistas na mais absurda cobertura de um GENOCÍDIO televisionado da históriaEsperamos que vocês também não. pic.twitter.com/SMKng3KlcG— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) October 20, 2023Alguns ataques feitos por soldados israelenses chamaram atenção nos últimos dias. Na última quarta-feira (18) houve um bombardeio na região central da Gaza e mataram 30 palestinos. Um dia antes um hospital foi atacado na Faixa de Gaza. Ao menos 500 pessoas morreram.Além da Faixa de Gaza, palestinos ocupam a Cisjordânia, a maior das áreas ocupadas dessa nação - quase 6 mil quilômetros quadrados (km²). Os Acordos de Armistício de 1949 definiram a fronteira provisória entre Israel e Jordânia. O território a oeste do Rio Jordão foi anexado à Jordânia, que passou a se chamar Cisjordânia. A anexação ainda causa discordâncias entre autoridades de países mais próximos do governo israelense e de outras nações com mais proximidade à região ocupada pelo povo da Palestina, também formada por Jerusalém Oriental, outro motivo de conflitos com o governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) estão conduzindo investigações, após os relatos de um míssil atingindo um hospital na Faixa de Gaza. Um porta-voz do governo admitiu que Israel bombardeou a unidade hospitalar e depois excluiu o tweet.