Mais mortes não farão de Israel mais seguro”, diz embaixador palestino na ONU

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Riyad al Maliki enfatizou que apenas “a lei internacional e a paz” devem receber apoio incondicional dos países

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247 - O ministro palestino das Relações Exteriores, Riyad al Maliki, declarou nesta terça-feira (24) que o Conselho de Segurança da ONU e a comunidade internacional têm o dever e a obrigação de salvar vidas, segundo a agência ANSA.“O contínuo fracasso neste Conselho é inescusável”, afirmou, durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a questão palestina, referindo-se ao fracasso dos chamados de cessar-fogo ou pausa humanitária na Faixa de Gaza, onde Israel conduz ataques aéreos desde o dia 7 de outubro.Ele enfatizou que apenas “a lei internacional e a paz” devem receber apoio incondicional dos países, acrescentando que “mais injustiça e mais mortes não farão de Israel mais seguro”.“Nenhuma quantidade de armas, nenhuma aliança vai levar segurança. Só a paz vai, paz com a Palestina e seu povo. O destino do povo palestino não pode continuar sendo remoção, negar direitos, morte. Nossa liberdade é a condição para compartilhar paz e segurança”, declarou.Em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa em larga escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio total da Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. O bloqueio foi posteriormente aliviado para permitir a entrada de caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A escalada do conflito resultou em milhares de pessoas mortas e feridas em ambos os lados.