JBS alcança 94% de conformidade socioambiental em quatro estados da Amazônia Legal
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A JBS se diz satisfeita com a evolução de seus resultados socioambientais, mas almeja alcançar 100% de conformidade
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247 - A JBS, uma das líderes globais no setor de processamento de carne, atingiu 94% de conformidade no Primeiro Ciclo Unificado de Auditoria da Amazônia Legal. O feito, supervisionado pelo Ministério Público Federal, supera o seu resultado anterior de 83,27%, que foi específico para o estado do Pará. O mais recente ciclo abrangeu, pela primeira vez, quatro estados: Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre.As auditorias são resultado de acordos estabelecidos desde 2009 entre o MPF, setores de produção e empresarial, além de órgãos fiscalizadores. Essas verificações têm como objetivo assegurar o controle de origem da matéria-prima, garantindo o cumprimento da legislação socioambiental.A JBS se diz satisfeita com a evolução de seus resultados socioambientais, mas almeja alcançar 100% de conformidade. “Estamos satisfeitos com a evolução. Mas nossa meta é atingir 100% de conformidade. O mais importante é que temos clareza sobre os caminhos que devemos tomar para chegar lá”, afirma Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.A JBS implementou, há quase 15 anos, um sistema de monitoramento geoespacial. Esse sistema, que abrange 61 milhões de hectares – equivalente a cerca de três vezes o tamanho do Reino Unido –, avalia diariamente mais de 70 mil possíveis fornecedores de bovinos em todo o Brasil.O foco da JBS está não apenas em garantir a qualidade da carne, mas também em assegurar que seus fornecedores não se envolvam em práticas prejudiciais, como desmatamento ilegal e invasão de terras indígenas, unidades de conservação ambiental ou territórios quilombolas.Reforçando a necessidade de um esforço coletivo, a JBS defende que todas as empresas que fazem parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne sejam submetidas a auditorias semelhantes e que os frigoríficos que não participam do acordo também sejam devidamente monitorados.“Nós da JBS estamos convictos de que ninguém vai resolver essa questão sozinha. Não adianta nada eu ter mais de 11 mil fornecedores bloqueados por irregularidades socioambientais se alguma outra empresa continuar comprando deles. Por isso defendemos um sistema público e nacional de rastreabilidade de gado bovino", defende Correia.