Irã diz que apoio cego do Ocidente a Israel põe a região do Oriente Médio em perigo

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O país persa alerta que as condições na região se tornaram motivo de grande preocupação

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247 - O principal diplomata iraniano que viajou na quarta-feira (25) a Nova York para participar da sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) sobre a Palestina, declarou que na quinta e no sábado expressaria na reunião do órgão a posição da República Islâmica do Irã sobre o que aconteceu, e que aproveitaria a oportunidade para consultar estreitamente o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, sobre os últimos acontecimentos na região da Ásia Ocidental, informa o canal iraniano HispanTV.Relativamente ao projeto de resolução proposto pelos Estados Unidos sobre a Faixa de Gaza, vetado pela Rússia por não incluir um cessar-fogo, Amir Abdolahian sustentou que o projeto também não satisfez os objetivos do Irã, necessários para garantir a estabilidade, a segurança e a paz na zona.O Irã apela ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos para que responsabilize Israel pelos crimes contra a humanidade e pelos crimes de guerra em Gaza.“A cessação imediata dos crimes de guerra e do genocídio contra civis em Gaza e na Cisjordânia, a entrega imediata e extensa de ajuda humanitária e a luta contra a realocação forçada dos residentes de Gaza devem ser incluídas na agenda de qualquer resolução”, ele adicionou.Amir Abdolahian sublinhou ainda que o Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) é um movimento de libertação que atua contra o sinistro fenómeno da ocupação israelense, e de acordo com o que está estabelecido no direito internacional e na Carta das Nações Unidas, um movimento de libertação é aquele que luta contra a ocupação total ou parcial do seu país, uma acção que os grupos da Resistência Palestiniana estão a levar a cabo.