Em protesto, trabalhadores de Furnas dizem que a Eletrobras prioriza dividendos e não o papel estratégico da empresa
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'Querem diminuir o custeio de pessoal e transformar em distribuição de lucros para especulação de curto prazo', denunciou o Sindicato dos Engenheiros do Rio
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247 - Trabalhadores de Furnas Centrais Elétricas, empresa do Grupo Eletrobras, privatizado de forma criminosa no governo Jair Bolsonaro (PL), criticaram nesta semana o processo de desestatização. Em atos no estado do Rio de Janeiro, os participantes das manifestações alertaram para a importância da empresa na soberania nacional. De acordo com Felipe Ferreira Araújo, diretor do Sindicato dos Engenheiros (Senge RJ), "a motivação deles é diminuir o custeio de pessoal e transformar isso em distribuição de lucros e dividendos para especulação de curto prazo". A companhia foi privatizada em junho de 2022, quando o então governo Jair Bolsonaro reduziu a participação estatal de 65% para 42% nas ações da empresa e, por consequência, o Estado deixou de ser acionista majoritário."Trabalhadores estão sob ataque há seis anos, com pesados danos à saúde mental de muitos, sob estresse constante, em guerra mesmo". Somos extra penalizados por essa proposta que nos soa como uma ‘reprivatização'", disse Ferreira. "Não é sobre eficiência, sobreposição de funções, nada disso. É sobre enxugar cada vez mais o quadro e superexplorar aqueles que ficarem".Segundo a entidade sindical, a Eletrobras está presente em 15 estados e no Distrito Federal. A Eletrobras gera energia a partir de fontes hidrelétricas, gás natural, eólica e solar. De acordo com o sindicato, a empresa tem 22 hidrelétricas, duas termelétricas, um complexo com cinco parques eólicos e 72 subestações. Cerca de 40% da energia do País passa pela infraestrutura de Furnas, complementou o Senge RJ.